domingo, 20 de julho de 2008

COMO ADMINISTRAR O CULTO INFANTIL

TREINAMENTO PARA LÍDERES DE CRIANÇAS

O que é Ministério Infantil?

Como Administrar o Culto Infantil

Material do Encontro:

“As crianças devem receber uma atenção especial, pois são o futuro de nossas igrejas, não só das igrejas como de uma sociedade inteira”.

A maioria das pessoas conhece esta afirmativa e concorda com ela, no entanto ela não é vivida nas Igrejas em geral. O que é presenciado muitas vezes é o descaso e falta de responsabilidade com que o ministério infantil é tratado. Onde não há descaso e irresponsabilidade há falta de preparo e de recursos para que uma educação infantil de qualidade seja realizada. Tal afirmativa pode trazer um efeito negativo que é o deixarmos para depois um trabalho mais sério, especialmente no que tange ao trabalho voltado para as crianças.
O que fazer para mudar este cenário? Como podemos tratar e educar nossas crianças como devem ser educadas?

Noção de Ministério:

O primeiro obstáculo que deve ser derrubado quando falamos ministério infantil é entendê-lo como tal, ou seja, como ministério.
Atos 6.2-6 nos mostra que os discípulos foram escolhidos por Deus para um ministério, os diáconos por sua vez também foram escolhidos por Deus, no entanto para um ministério diferente dos discípulos. Em Efésios 4.11-12, Paulo mostra que uns foram chamados para apóstolos, outros para profetas, ensino etc. Enfim todos temos um chamado para um mistério específico e temos que encará-lo como tal.
Este é o ponto de partida, pois se você não é chamada (o) para este ministério então não pode realizá-lo plenamente.
Pensando assim algumas coisas são esperadas das pessoas que são chamadas:

*As pessoas que são chamadas buscam orientação de Deus para seu ministério.
*As pessoas que são chamadas buscam dar o exemplo (se tornar padrão).
*As pessoas chamadas são submissas e dispostas a trabalhar
*As pessoas que são chamadas dão seu máximo.

Como Trabalhar no Ministério Infantil?

Há muitas pessoas que entendem que para trabalhar com crianças é preciso ser engraçado, palhaço mesmo. Entretanto a maioria das crianças não gosta de ser tratada dessa forma. Nos dias de hoje, criança não é mais tão criança assim. Basta olharmos o tipo de programação infantil que há na televisão, os desenhos, as músicas. A criança tem amadurecido com muita rapidez.
Ao estar á frente de um grupo infantil você deve entrar sério, falando sério, mas com carinho, você vai conquistar os pequeninos. A criança gosta de um adulto não porque ele é palhaço, mas porque ele lhe dá atenção e a respeita. Se você souber mostrar que é o líder, poderá usar essa autoridade ao longo do seu trabalho. Haverá momentos em que você precisará dar aquela olhada séria para um ou outro, e se não tiver autoridade, as crianças poderão até encarar você.
Fazemos com entusiasmo aquilo que gostamos. Para trabalhar no ministério infantil o entusiasmo é muito importante, pois sem ele não conseguiremos acompanhar o ritmo “exaustivo” que o ministério nos pede.
Aqueles que não têm chamado para o ministério infantil dificilmente conseguiram manter-se entusiasmados frente às dificuldades e não agüentaram este ritmo “exaustivo”, assim vindo a desistir ou realizar o trabalho de forma mecânica, “empurrando com a barriga”.


Como organizar o Ministério Infantil?

Para dar início à organização do trabalho com as crianças é de fundamental importância, um período dedicado à oração. O segundo passo é verificar as condições e possibilidades para, então, elaborar um programa. Para tanto, é importante:

1. Analisar o grupo de professores que está disponível, qual a sua experiência e se estão motivados.

2. Identificar as expectativas do grupo em relação às atividades a serem desenvolvidas.

3. Incluir todo o grupo nas atividades de planejamento. Se você planejar sozinho, vai acabar executando sozinho. Estimule a participação do grupo todo.

4. Distribuir as tarefas a serem realizadas pelo grupo, de acordo com as habilidades e possibilidades de cada um.

5. Avaliar a faixa etária das crianças que participam do Grupo Infantil.

6. Na medida do possível, organizar as crianças em classes por faixa etária.

7. Avaliar a capacitação e disposição do grupo, para definir as atividades que serão realizadas, de acordo com as faixas etárias.

Problemas mais comuns e possíveis soluções
Não há espaço para ser utilizado somente pelo grupo infantil /Utilizar o próprio templo ou a área externa da igreja, desde que haja, pelo menos, a sombra de uma árvore. Neste caso atenção para a metodologia e recursos programados.

Existe o espaço, mas não é possível adquirir o mobiliário./Fazer um mutirão para confecção do mobiliário mínimo necessário ou obter doação dos membros ou tentar adequar o que tem.

Existe o espaço, mas não é possível adquirir o mínimo de material necessário, como: papel, lápis, cola, tinta, etc./Prepare uma pequena lista de material e entregue aos membros da igreja, mesmo os que não têm criança podem colaborar.Promova gincanas a fim de arrecadar materiais.

Preparando e executando o Culto Infantil

O culto Infantil em algumas igrejas é o cultinho. Essa impressão surgiu para denotar que o trabalho era para as crianças, a ideia era mostrar um momento de louvor e adoração na linguagem da criança. Entretanto, cultinho também dá uma impressão de culto menor, inferior, o que não ocorre na realidade. Culto a Deus é um grande momento e o culto das crianças não é cultinho; é o mais sublime momento de louvor que um ser humano pode entregar ao Senhor Criador, como o próprio Cristo afirmou (Mateus 21.16), desde que seja dirigido para esse fim, independentemente da idade daqueles que ali estão.
Dentre os aspectos sobre a importância do culto infantil, destacaríamos que:

1 - Ele permite uma integração mais fácil daquelas crianças posteriormente no "culto dos adultos";

2 - Possibilita à criança um espaço para participar ativamente do culto, seja lendo a Bíblia, cantando, tirando oferta, orando, num contexto maior da congregação;

3 - Cria uma interação maior entre a igreja e as crianças.

4 - Ê uma forma didática de ensinar as crianças algumas
doutrinas importantes, tais como o dízimo, batismo, apresentação crianças, entre outras;

5 - Dá à criança um profundo senso de auto-valorização, tal qual Jesus fez quando pegou as crianças no seu colo e disse aos dissípulos que não as impedissem de virem a Ele. Precisamos nos dedicar às crianças, mais do que simplesmente passar a mão na sua cabeça.

Como deve ser o culto infantil?

Devemos lembrar que a criança, é diferente do adulto tem um tempo menor de atenção, por isso deve-se ter muito cuidado com a programação do culto infantil, para que o mesmo não seja muito extenso e venha se tornar enfadonho para a criança.
È importante lembrar que estamos num culto com muita gente. Não apenas crianças, mas adultos também. O culto Infantil não é uma aula que se dá na Escola bíblica, onde há maior informalidade e descontração. O culto infantil é o meio-termo entre a atividade regular das crianças e a seriedade comum aos adultos. A ordem de culto e os momentos que o compõem são referentes àquilo que os adultos praticam; as músicas, a mensagem, sua linguagem e a duração desse momento de louvor é o que é comum às crianças.

Programação básica do Culto Infantil

& Oração inicial
& Hinos congregacionais
& Leitura Bíblica
& Oração
& Equipe de louvor
& Apresentação dos visitantes
& Oportunidades
& Oferta
& Mensagem
& Apelo
& Considerações finais
& Oração final












ORIENTANDO O PROFESSOR INFANTIL

APOSTILA: CONDUZINDO OS PEQUENINOS NOS CAMINHOS DO SENHOR

Introdução

É importante que a igreja organize um espaço para a educação bíblica infantil, onde a criança possa encontrar atividades de acordo com sua faixa etária. A igreja deve possibilitar que as crianças venham a conhecer mais e mais a Palavra de Deus com amor e reverência. Para que isso aconteça de forma organizada é necessário que aquele que se dispõe a ministrar a palavra de Deus aos pequeninos o faça com responsabilidade, e não vejam a escola bíblica como uma “creche” onde as crianças ficam enquanto as mães assistem o culto, mas como um local de ensino da palavra de Deus.
Disse o Mestre dos mestres: “Deixai vir a mim os pequeninos, e não os impeçais; porque dos tais é o Reino dos Céus” (Mc10:14), por tanto ser um ganhador de almas de crianças é uma honra para quem quer servir a Deus.
Devemos ter a mesma responsabilidade de levarmos uma criança a Cristo, como temos com os adultos.
O que uma criança fixar na infância, dificilmente esquecerá, quer seja bom ou mau. As palavras do Rei Salomão são válidas até hoje: “ensina o menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Pv 22:6)
Desse modo faz-se necessário conhecer os princípios básicos do processo de ensino-aprendizagem, dedicar horas de estudo da palavra de Deus, ter uma vida de oração.

O QUE É ENSINAR?

Ensinar é a tarefa do professor. É o processo de facilitar que outras pessoas aprendam e cresçam. Ensinar é todo o nosso esforço de levar alguém a aprender. Ensinar, entretanto, não é somente transmitir, transferir conhecimentos de uma cabeça a outra, não é somente comunicar. Ensinar é fazer pensar, é estimular para a identificação e resolução de problemas; é ajudar a criar novos hábitos de pensamento e ação.


O QUE É APRENDER?

Aprender é mais do que adquirir domínio do conteúdo; é traduzir na prática o que foi e está sendo ensinado. A aprendizagem acontece dentro do indivíduo, mas seus efeitos são comprovados exteriormente em comportamentos externos. Em outras palavras, a mudança de vida é evidência de que houve aprendizagem. Crianças aprendem quando ouvem, vêem e fazem, por esta razão é importante incluir atividades diferentes para os conteúdos ministrados. Poucas coisas tocam tão de perto o coração de um aluno quando este verifica que o professor pratica aquilo que ensina. A aula não é um mero discurso, mas o compartilhar de experiências reais. Veja o exemplo de Jesus. O que ele pregava e fazia eram a mesma coisa. Nele não havia contradições.


O ESPÍRITO SANTO NO PROCESSO ENSINO DE APRENDIZAGEM

Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos. Zacarias 4: 6

Sendo iluminados os olhos do vosso coração.Efésios 1: 18

O que distingue a Educação secular da cristã, é que esta tem a Bíblia como seu objeto de estudo e sua meta é a transformação de vidas. Em razão disto a obra do Espírito Santo é indispensável para o alcance de tão sublime meta. . Na educação cristã, a eficácia do ensino depende indiscutivelmente da obra do Espírito Santo. Esta eficácia ocorre na preparação da aula, na ministração e na recepção por parte dos alunos.
O professor precisa de capacitação espiritual. Em 1Coríntios 2: 1 e 2Coríntios 3: 5 está claro que o sucesso do ensino não depende, em primeiro lugar, da capacidade do professor. . A Educação cristã se dá através do contato do aluno com Deus. Enquanto o professor estuda, planeja e ensina, o Espírito Santo dá a direção, o poder, o discernimento e a iluminação.O coração do professor transborda e o coração do aluno se enche.

Criatividade

Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus. Filipenses 1: 6
Criatividade é a capacidade para formular idéias novas e originais, é a capacidade de criar algo novo ou original. Todo professor deseja ser criativo, mas para os professores de Escola Bíblica, qual seriam as fontes de criatividade?
1. Deus é a primeira e principal fonte . Deus é a fonte de tudo que é bom (Tiago 1: 17). Quando Deus criou todas as coisas afirmou que tudo era bom. Além disso, Deus é a fonte da sabedoria. A Bíblia nos ensina a buscar, com fé, a sabedoria que vem do alto, para poder realizar a obra de Deus (Tiago 1: 3-5) . Deus é quem nos capacita com a Sua graça para que sejamos verdadeiros instrumentos nas Suas mãos (1 Coríntios 15: 10; 2 Coríntios 3: 5 e Efésios 3: 7,8). .Ensinar é muito mais que o tempo passado na sala de aula. Ensinar é vida, e essa vida somente é adquirida andando com Deus. . Assim, não é possível ensinar a Palavra de Deus quando não existe prazer na Lei do Senhor e não se medita nela de dia e de noite, conforme está escrito nos salmos de número um. Não é possível falar sobre oração se não se tem uma vida de oração. O professor precisa viver o que fala e falar o que vive. O aperfeiçoamento do dom acontece com a prática. Errar também faz parte do treinamento, mas com persistência é possível alcançar o alvo. .2. A Bíblia é outra fonte inesgotável de criatividade. . É impossível planejar qualquer aula sem a Bíblia. Ela deve ser sempre a principal fonte de consulta e instrumento de trabalho. As histórias da Bíblia são as melhores ilustrações que um professor pode utilizar nas aulas. Apesar da existência de inúmeros recursos, é evidente que a Bíblia é o melhor deles e é insubstituível. O que os alunos querem e precisam ouvir é a Palavra de Deus. Esta é a missão do professor: Ensinar a Palavra de Deus. Tudo na Bíblia tem uma aplicação prática para a nossa vida. Está escrito que tudo o que foi escrito, o foi para o nosso ensino. .
"Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação proveniente das Escrituras, tenhamos esperança." Romanos 15: 4
Devemos, portanto, imitar os bons exemplos que temos na Bíblia, e evitar os erros daqueles que erraram antes de nós. Portanto, a leitura da Bíblia Sagrada deve ser prioridade do professor. . 3. A literatura eclesiástica e secular . Os livros, certamente, são fontes de inspiração e criatividade, desde que sejam bons livros. Assim, leia muito, mas, principalmente, leia bons livros. É importante lembrar que o único livro que contém apenas a verdade é a Bíblia. Além dela, qualquer livro pode ser passível de desconfiança. Leia bons livros e deles retenha o que é bom, conforme a Palavra ensina. É, também, importante, sempre comparar o que se lê com o que está escrito nas Sagradas Escrituras. .4. Natureza . A natureza é uma outra fonte aperfeiçoamento da criatividade. Na natureza é possível ver a glória de Deus em Sua criação. Contemple a perfeição de Deus manifestada na natureza e veja Sua Perfeita criatividade. Pense na diversidade das cores e das formas. A criação de Deus emana a criatividade do seu Criador.
Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.Salmos19: 1

Finalidades do trabalho de evangelismo infantil
1- Salvação – é o ponto principal e sempre o primeiro passo
2- Crescimento – no conhecimento da palavra de Deus e no andar com cristo
3- Serviço – estimular a criança a falar do amor de Deus aos outros
Perfil do Professor evangelista de Crianças
Ter uma experiência clara de salvação e certeza da mesma
Dedicado e chamado por Deus
Ama e compreende as crianças
Tem visão da necessidade de salvação das crianças
Tem senso de responsabilidade, é pontual, não falta
Separa tempo para a preparação da sua aula
Vive uma vida Cristocêntrica
Dá bom exemplo em sua vida diária
Depende da oração, do Espírito Santo e da Palavra de Deus
Não desanima facilmente
Está pronto a ouvir as sugestões e trocar idéias com os outros
Espera resultados na vida de seus alunos
Contando Histórias
Uma história é um fato sucedido que esclarece verdades espirituais, a história é um dos mais eficientes meios de ensino porque:
Mantém o interesse da classe
É facilmente lembrada e ficará guardada a memória da criança para futuras necessidades
Sugere normas de comportamento
É o método que Jesus Cristo, o grande mestre, usou ao ensinar
O alvo principal é o propósito da lição, é aquilo que o professor pretende enfatizar e aplicar à vida das crianças.
Finalidade da lição
Ganhar a criança para Cristo
Para a criança não salva, o objetivo principal é apresentar o caminho da salvação
Para a criança salva, o objetivo é aplicar determinado aspecto da história à vida da criança – O salvo deve saber e fazer o que é certo (Jo 3:17)


Elementos essenciais a uma boa história
Depois de estudar e ter em mente os fatos e lições espirituais, faça um esboço, pois ele ajuda ao professor a seguir uma ordem lógica e segurança ao ministrar sua lição.O esboço pode ser dividido em começo, enredo, clímax ou ponto culminante e conclusão.
Estudando a história
Leia a história em voz alta
Fixe na mente a seqüência lógica dos eventos
Viva a história ao contá-la, ensaie algumas vezes diante do espelho
Em caso de necessidade, faça um esboço, usando apenas os pontos principais
Conte histórias, a experiência também é uma grande mestra
Contando a História
A apresentação da história é a chave do sucesso. A mensagem do evangelho nunca deve ser apresentada descuidadamente. A voz é o instrumento principal, use palavras e termos que as crianças conhecem. Ore, tanto na escolha como no preparo e na apresentação da lição.
Tenha amor pelo ouvinte e desejo de revelar-lhe alguma coisa que Deus quer que ele aprenda.
Aguarde silêncio antes de começar, olhe nos olhos das crianças e use gestos que lhe forem naturais. Seja simples e sóbria, roupas espalhafatosas desviam a atenção dos ouvintes.
Em síntese, o que faz o narrador é a experiência espiritual, especialmente ao transmitir verdades bíblicas, quando isso falta, todo o esforço de expressão torna-se como “metal que soa ou sino que tine”.
Memorização de versículos Bíblicos
Memorizar é trazer à memória, tornar lembrado. A criança compreende uma certa verdade ou conceito e fica guardado em sua mente para momentos oportunos.
Levando a criança a memorizar a Palavra de Deus, estamos preparando-a para testemunhar e ganhar almas para Cristo. (Is 55:11)
Como ensinar um versículo bíblico
Leia o versículo completo, diretamente na Bíblia, e depois no visual.
Explique o sentido de qualquer palavra difícil.
Use métodos diferentes para a repetição do versículo
Repetir sempre com a referência.
Recursos Didáticos Os recursos didáticos ajudam a atrair a atenção das crianças e a memorizar melhor os conteúdos estudados. Os recursos didáticos dentre outros podem ser:

*Flanelógrafo álbum seriado *Televisão Vídeo
*Objetos reais *Retroprojetor *Rádio Quadro-de-giz
*Projetor de slides *Cartazes e figuras diversas

Planejamento
Se é ensinar, haja dedicação ao ensino. Romanos 12: 7
O Planejamento não pode ser visto como uma atividade estanque. Ele abrange todos os elementos envolvidos no processo educativo. Deve ser desenvolvido pelo professor e, compete a ele, definir os objetivos a serem alcançados. Cabe ao professor a elaboração do Programa de Trabalho e a decisão de realizar eventuais e necessárias alterações. Ele deve diagnosticar: objetivo a ser alcançado; conteúdo da matéria; estratégias de ensino e de avaliação, deve estar preparado para ministrar a aula, de forma a obter o máximo de desempenho de seus alunos. . A fase de planejamento é muito importante e deve contemplar três etapas fundamentais: 1. A PREPARAÇÃO: consiste na formulação de objetivos claros e a previsão de todos os passos necessários para alcançá-los; .2. O ACOMPANHAMENTO: corresponde à forma de atuação do professor e o aprendizado do aluno; . 3. O APRIMORAMENTO: busca a avaliação do alcance dos objetivos traçados.
Assim, o planejamento compreende a determinação de objetivos, a execução e a avaliação do processo educativo. Para um bom planejamento é necessário que pensemos nestas quatro perguntas: o que é aprendizagem? Como se dá a aprendizagem? Qual é o seu ponto de partida? O que é preciso incluir no processo de ensino para que haja maior garantia de aprendizagem?
Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido.Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. 1 Coríntios 2: 12-16
Plano de Aula
Mas faça-se tudo decentemente e com ordem. 1 Coríntios 14: 40
Para planejar deve-se observar: Horário: Estabelecer um programa para ter início, meio e fim. Adaptar a lição ao tempo disponível.
Local: Programar os recursos a serem utilizados passíveis de serem utilizados no local disponível. Motivação: Planejar atividade preparatória para que as crianças comecem a ter interesse pela lição do dia. . Conteúdo da Lição: Conhecer bem a passagem bíblica, já que ela deverá ser contada com clareza e não, simplesmente, lida. .Recursos: Planejar o recurso a ser utilizado, escolhendo o que melhor se adapta ao local, às crianças, observa a faixa etária, e ao conteúdo.
Antes de iniciar a elaboração do Plano de Aula: 1. Ler com atenção o texto bíblico. 2. Meditar na Palavra de Deus, deixando o Espírito Santo ministrar ao coração. 3. Escrever o que Deus falou sobre o tema. 4. Orar a Deus pedindo sabedoria, discernimento, além de orar por cada criança da turma.
Modelo de Formulário a ser utilizado para a elaboração de um Plano de Aula
Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Bairro Amazonas
Professor:
Data:
Classe:
Faixa etária:

Planejamento de Aula
TEMA DA AULA: A Criação
REFERÊNCIA BÍBLICA: Gênesis 1: 1-31
VERSÍCULO CHAVE: E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Gênesis 1: 31
BOAS VINDAS AOS PARTICIPANTES E VISITANTES: Cumprimentem as crianças à porta. Pergunte como foi a sua semana e se estão felizes. Quando todos estiverem em seus lugares, dê as boas vindas a cada visitante e cante com as crianças o corinho: Visitante seja Bem Vindo.
ORAÇÃO: Ore com as crianças pedindo as bênçãos do Senhor e a inspiração do Espírito Santo de Deus.
ATIVIDADE PREPARATÓRIA: Converse com as crianças sobre o tema da aula, as deixe falarem o que pensam e então diga: Deus fez todas estas coisas maravilhosas para que pudéssemos usufruir delas. Nossa lição de hoje fala de algo muito importante: Deus fez um mundo maravilhoso porque Ele nos ama.
MEMORIZAÇÃO DO VERSÍCULO CHAVE: É importante levar o versículo visualizado em um cartaz e repetí-lo várias vezes para que os alunos memorizem.
PERÓDO DE LOUVOR: Após as Boas vindas e atividades preparatórias você poderá realizar um momento de Louvor e oração. Deixe que as crianças escolham os corinhos.
MINISTRAÇÃO DO CONTEÚDO: Contar a história Bíblica utilizando os recursos didáticos selecionados. Diga aos alunos que a lição fala sobre como Deus fez o nosso mundo e tudo o que há nele. Deus viu que as coisas que Ele fez eram muito boas. Estimule as crianças a participarem.
APLICAÇÃO: Dê a cada criança uma figura de algo que Deus fez (pode ser de papel para afixar no quadro com fita adesiva ou de feltro para afixar ao flanelógrafo). Ou outra atividade que achar conveniente.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO: Esta é uma boa atividade para o término da lição. As crianças poderão expressar tudo o que aprenderam, através de desenhos, ou pintura ou outra atividade impressa.
ENCERRAMENTO: Termine com uma oração agradecendo a Deus pelo mundo maravilhoso que Ele fez e por mostrar Seu amor ao fazer tantas coisas lindas. Oriente as crianças na organização do material utilizado. Fique na porta da sala para a despedida. Aproveite para perguntar aos visitantes se gostaram e convide-os para o próximo domingo.

Auto-Avaliação do Professor
Suas atitudes, decisões e ações em sala de aula são essenciais para criar um ambiente agradável e motivador. É importante que, ao término de cada aula, o professor se auto-avalie, a fim de perceber seus erros e acertos, para que possa desenvolver um trabalho cada vez melhor.

6 comentários:

Anônimo disse...

Muito interessante;

Anônimo disse...

Muito interessante;

Anônimo disse...

Sempre busco em blogs materiais para os cultos infantis da minha igreja, inclusive para orientar os professores. Gostaria de saber se posso utilizar esse material sobre "Treinamento de Líderes de Crianças" para oferecer treinamento para os professores do departamento infantil da minha igreja. Meu e-mail é andreiatrianoski@hotmail.com. Abraços querida irmã!

Consultora em Educação disse...

Ambientes barulhentos agridem o bebê

Na 22ª. segunda semana de gravidez, a cóclea, órgão que abriga todos os componentes da audição dentro da orelha interna, já está completamente formada. Isso quer dizer que o bebê ouve a mesma coisa que você.

Estudos já demonstraram que o líquido amniótico pode amplificar alguns tipos de som, como os muito graves. A voz da mãe também é amplificada em cerca de 5 decibéis.

Um estudo chegou a mostrar que mulheres que trabalhavam oito horas por dia num ambiente de muito barulho (em volumes que exigiam proteção auricular) corriam mais risco de ter bebês com problemas auditivos.

Além disso, é preciso considerar que um barulho muito forte faz com que o organismo da mãe produza hormônios ligados ao estresse, fazendo o coração acelerar, o que não é bom para a saúde cardíaca do bebê.

Os bebês, desde o útero materno, ouvem e reconhecem vozes. Sabe-se também que são capazes de sentir emoções da mãe, de se assustar e que após o nascimento terão memórias da vida intra uterina.

O psiquiatra canadense Thomas Verny explica no livro “Bebês do Amanhã: Arte e Ciência de Ser Pais”, que desde os primeiros meses de gestação, a criança é capaz de identificar certos acontecimentos.

“Com 4 meses e meio, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê vai reagir. Se fizer um barulho alto, ele tenta colocar as mãos nas orelhas. Se colocar açúcar no liquido amniótico, ele vai dobrar a ingestão. Bebês gostam de açúcar! Quando se coloca algo amargo, o bebê para de tomar o líquido e faz cara feia. Eles sentem a diferença entre doce e amargo, reagem à luz, ao toque e ao barulho.”

Vídeo-game e todos os brinquedos sonoros devem ser avaliados pelo som que emitem. “O sistema auditivo é um órgão sensorial extremamente delicado e passível de lesões se for muito carregado, principalmente em bebês, que têm uma sensibilidade auditiva muito apurada. A célula ciliada do ouvido interno do bebê sofre com o ruído excessivo e esse abuso pode acabar levando à sua destruição”, alerta o otorrinolaringologista Jamal Azzam.

A indicação é sempre manter os pequenos longe de ambientes muito barulhentos, seja um local fechado ou na rua, onde o som do trânsito também causa incômodo. Se for inevitável fugir desses locais, o ideal é proteger os ouvidos da maneira certa. “Muitos pais usam algodão para tapar o canal auditivo, mas isso não garante a vedação necessária do som. Uma opção é usar fones de ouvido de boa qualidade que preservem a audição”, finaliza Azzam.

Ivone Boechat

Consultora em Educação disse...

ATENÇÃO


“Há uma região no cérebro chamada “tálamo”. Esta é a parte do cérebro na qual a música é percebida. No tálamo as emoções, sensações e sentimentos são percebidos antes destes estímulos serem submetidos às partes do cérebro responsáveis pela razão. A música, portanto, não depende do sistema nervoso central para ser assimilada imediatamente pelo cérebro. Ela passa pelo aparelho auditivo, pelo tálamo e depois vai ao lobo central. 
A “batida” que substitui o ritmo provoca um estado de emoção que a mente não discerne. Desorganiza a química. As batidas graves da percussão afetam o líquido cerebrospinal.
O volume (amplificado) das músicas acima de 50 decibéis prejudica a audição e a saúde cerebral”.

Ivone Boechat

Consultora em Educação disse...

Ministro de música


1. Toda pessoa tem o sagrado direito de frequentar os cultos e atividades da igreja e de sentir-se muito feliz, sereno, confortado, em qualquer idade.

2. O ouvido tem alta sensibilidade e suporta confortavelmente, por uma, duas horas, no máximo, 50 decibéis. Passou disso, além do mal que faz à saúde, incomoda muito.

3. Todo instrumento pode ser usado no louvor, mesmo sabendo que há aqueles próprios para o culto.

4. Culto não é show.

5. Não existe hino ou música velhos.

6. É preciso selecionar hinos próprios para cada ocasião, com mensagem, poesia, melodia, harmonia, ritmo. Ritmos assincrônicos desorganizam a química cerebral. Derrubam pessoas e até muros. Josué 6:20 Juízes 7:18

7. Fundo musical durante o culto não pode interferir, desconcentrar, incomodar; use-o com muita inteligência. Ninguém suporta um teclado dedilhado pra lá e pra cá, aleatoriamente. Se for um hino próprio para a ocasião, baixinho, tudo bem, mas notas soltas...nem pensar.

8- A música tem o poder de mobilizar as estruturas mentais.


9- Culto animado não é sinônimo de barulho. Reverência, participação, adoração, comunhão, consagração, dedicação, apontam para o equilíbrio. O templo não é um lugar sombrio, triste, com silêncio sepulcral, é um espaço de alegria, louvor, transformação, decisões.


10- Se você faz parte da equipe de músicos, nunca fique se distraindo e brincando com os instrumentos no altar, após o culto.

“E Quenanias, príncipe dos levitas, tinha cargo de entoar o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido nisso.” 1º livro de Crônicas 15.22.


Ivone Boechat