quinta-feira, 21 de julho de 2011

A FAMILIA GARRAFA

A FAMÍLIA GARRRAFA

Flávia Brasil Esteves


Apresentação:


Arrume cinco garrafas de tamanhos diferentes, preferivelmente de vidro transparente, procurando aproximar os tipos de garrafas com os membros da “família”. Leia a estória antes de caracterizar os “personagens”.




1. Papai Garrafa
Arranje uma garrafa de boa altura, fina, em cujo gargalo se colocará uma moeda ou nota meio enrolada.

2. Mamãe Garrafa
Pode ser bojuda, não muito alta, podendo ter como tampa uma panela de brinquedo ou qualquer outro objeto doméstico.


3. Florinda Garrafa
Será ideal ser representada por uma garrafa de vidro trabalhado, não muito alta, sendo colocada no alto uma flor ou um ramalhete de flores.


4. Rosa Garrafinha
De pouca altura e pequeno diâmetro, lembrando uma “menina”. Como tampa, poderá servir um carretel (ou retrós) de da linha.


5. Zezé Garrafa Bolão
Deve ser de pouca altura, tendo como “cabeça” uma bola de plástico ou borracha.

As garrafas devem estar vazias; uma boa quantidade d’água deve estar à disposição do narrador, que deverá usa-la para encher as garrafas no momento propício.

Começa-se então, a estória, apresentando-se cada membro da família Garrafa.



Lição

Aqui está Papai Garrafa, alto, magro, sempre preocupado com os negócios. Trabalha muito – de manhã à noite – e se preocupa só em ganhar dinheiro. Os propósitos da sua vida estão resumidos em dinheiro. Podemos vê-lo ao chegar em casa à noite, cansado e nervoso. Já vem gritando com todos, sem pensar que mamãe Garrafa e os filhos também tiveram os seus afazeres e contrariedades. Negócios, dinheiro – dinheiro, negócios – esta é a única preocupação de papai Garrafa.


Olhemos agora para Mamãe Garrafa. Que vida atarefada! Cuida dos filhos, cozinha, varre e limpa a casa; não tem o mínimo de sossego durante o dia; sua maior preocupação é manter tudo na maior ordem e o mais perfeito possível; e por isso mesmo vive correndo de lá para cá; sua vida é uma roda-viva entre as coisas materiais.


E aqui está sua filha mais velha – Florinda Garrafa. É mocinha já. Os seus pensamentos são leves como uma pluma e está sempre com roupas bonitas e enfeites atraentes. Com isto a sua cabecinha está cheia, não dando lugar a estudos e coisas mais sérias. Sonha bastante, lê romance, assiste novelas, e então dá asas a sua imaginação. Não tem senso de responsabilidade; por exemplo, não sente que Mamãe Garrafa talvez esteja cansada e precisa de alguma ajuda. Florida não pode estragar o seu penteado, suas unhas, sua “toilette”.



E aqui está Rosa Garrafinha, menina de dez anos. É meiga, boazinha, estudiosa, alcançando sempre boas notas na escola. Gosta de costurar para suas “filhas” – as bonecas, e assim vive despreocupada com outros assuntos. É quieta e procura não atrapalhar os outros, mas pensa só em si, esquecendo-se que já é grande e pode ser de muito auxílio para o próximo.




Por último vem Zezé Garrafa Bolão. É um menino de sete para oito anos. É o valentão do lugar. Comanda todos os garotos, e muitas janelas já foram quebradas por causa da sua mania por futebol. Não tem consideração pelas coisas de casa, não procura poupara a Mamãe com todo o seu serviço. Geralmente está com a camisa suja ou rasgada, os sapatos cheios de lama, os cabelos em desalinho.



Toda a vizinhança conhece a família Garrafa tal qual a temos descrito. Um certo dia, porém, algo aconteceu para que tudo se transformasse. Uma pequena influiu para que todos os membros da família se tornasse completamente diferentes. Veja o que aconteceu:
Convidada por uma amiguinha, Rosa Garrafinha foi a uma aula bíblica. Lá teve a oportunidade de ouvir de Alguém chamado Jesus Cristo. Ouviu que Ele é o Filho de Deus, deixou Seu lar no Céu e veio aqui à terra para encher vidas vazias com a Água da Vida. Todos os corações, de crianças e adultos, são secos e sedentos por causa do pecado. Mas Jesus levou nossos pecados sobre si na cruz, tomando o castigo que merecíamos. Morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou e está vivo, no Céu. Por isso, Ele agora pode nos oferecer de graça esta água preciosa. – Rosinha pensou: “É justamente isso que eu preciso!” Com um coração sincero e humilde voltou-se para Cristo, o Salvador (vá despejando água na garrafinha), e sua vida foi transformada... em um instantinho! De vazia, sem vida, Rosa Garrafinha sentiu a Graça de Deus enchendo a sua alma em toda a sua plenitude. A costura, seu egoísmo de fazer somente o que lhe agradava – tudo isso desapareceu; e o Mestre, amigo das crianças, encheu a sua vida.

Rosa Garrafinha voltou correndo para casa.

- Mamãe – disse com o rosto todo iluminado – adivinha só o que aconteceu comigo!

- Mamãe Garrafa preparava apressadamente o jantar e nem quis prestar atenção para o que sua filha lhe dizia. Rosa, porém, continuou a seu lado, contando-lhe com alegria transbordante o que lhe acontecera.

Mamãe sentou-se. Impressionada com o testemunho de Rosinha, ouviu atentamente todas as experiências que havia tido naquela tarde e, meditando sobre a sua própria vida, sentiu-se também só, sem alegrias e necessitada de Alguém que a amparasse e tomasse conta de todo o seu ser. Lembrou-se do tempo de criança e de como havia aprendido a louva-LO; agora ali estava, arrependida de ter vivido longe dos caminhos de Deus, sem vida e sem a Água essencial à alma. Mamãe Garrafa então orou com a filha, ali mesmo na cozinha (coloque água na mamãe enquanto apresenta). Dali a instantes, era outra a atmosfera daquele lar. Até as panelas pareciam cantar junto com Mamãe e Rosa Garrafinha.

Esta auxiliou a mãe no preparo do jantar e logo tudo estava pronto.



Sete horas da noite. Chega Papai Garrafa, cansado e nervoso, pronto a responder de mau humor a quem lhe dirigir a palavra. Mas... que diferença! A mesa posta, a cozinha arrumada, Rosa em um vestido limpo e bem penteada. Mamãe com um rosto alegre e bem arrumada:

- Pronto, papai, aqui estão os seus chinelos e o jornal da tarde – disse-lhe a menina com um sorriso que o desarmou completamente.

Logo depois chega Florinda Garrafa, no momento em que a família se dirigia para a sala de jantar. Estranhou o ambiente – a calma, o sorriso nos lábios de todos – porém nada disse. “Que teria acontecido?” Pensavam papai e Florinda, muito desconfiados. Já na hora da sobremesa, aparece o Zezé Garrafa Bolão fazendo barulho, falando alto, mas... ao avistar na sala os pais e irmãs tão diferentes, ficou desarmado para continuar com sua atitude costumeira. Foi bem depressa para o quarto, aprontou-se o mais rápido possível e desceu para jantar.


Acabada a refeição, Papai não agüentou mais de curiosidade e, juntamente com Florinda e Zezé, procurou saber o que havia sucedido.


Mamãe contou então sua experiência daquela tarde. Rosa narrou também tudo quanto havia se passado com ela. Papai, Florinda e Zezé prestavam tanta atenção que pareciam querer engolir as palavras que escutavam. Depois papai (vá despejando água no Papai) com toda seriedade expôs o desejo que surgira em seu coração de se voltar para Deus, deixa tudo quanto até aquele momento havia sido a coisa essencial de sua vida.
orinda, também, com lágrimas nos olhos reconheceu ter sido superficial, egoísta, orgulhosa (Despeje água na Florinda). Agora queria ser diferente pela graça divina.


é Garrafa Bolão ouviu tudo atentamente. Uma tremenda luta se travava no seu íntimo. Queria deixar Aquele Amigo e Salvador entrar em seu coração ( derramar devagar um pouco de água em cima da bola), e por outro lado, outra força procurava persuadi-lo a conservar tudo quanto mais estimava – os jogos, o futebol, a BOLA.




Papai se rendeu; Cristo saciou sua sede espiritual com Água da Vida. Florinda, resolvida a abandonar todas as coisas passadas Abreu seu coração para que o Salvador lhe desse também daquela Água. Por fim, Zezé Garrafa Bolão, com fé tão simples de uma criança, confessou sua firme decisão (retire a bola e despeje água em Zezé Bolão) de receber de igual modo a Água da Vida Eterna.




Cristo entrou naquele lar, e a noite foi memorável para toda a família Garrafa. Todos juntos se ajoelharam e oraram, e pela graça divina aquelas vidas foram plenamente cheias da Água cuja “Fonte salta para a Vida Eterna”.






















Esta é apenas uma estória extraída da imaginação de um ser humano, mas a verdade nela revelada é a de que pelo poder de Cristo Jesus podemos saciar nossas almas sedentas, porque Ele afirma: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (João 7.37b).






















Professor:










Aqui faça o apelo, de acordo com a orientação que lhe der o Espírito Santo, através da Palavra de Deus.

TEM LADRAO NO FORMIGUEIRO

Era muito tarde, a noite estava muito fria, as formigas dormiam tranqüilas, elas tinham trabalhado o dia todo carregando suas folhinhas, pequenos grãos que encontravam pelo caminho, e isso era todos os dias, nem sábado, nem domingo, e nem feriado, para elas era dia de ficar sem trabalhar. Mas quando começava a chover então elas vestiam seus agasalhos acendiam uma fogueira bem no meio do formigueiro, então os tocadores de viola começavam a tocar, e ali entravam o dia começava a noite e as formigas, só comendo, cantando e dançando. As vezes uma tiravam um tempinho para namorar, outras iam conversar com a vizinha, outras aproveitavam para dar uma geral na casa, e assim a vida no formigueiro era uma maravilha. Ninguém tinha preguiça, todas faziam um bom trabalho sem reclamar...



1- Miquinha era a formiga rainha mas ela era uma governadora muito bondosa. Cumprimentava todo povoado com muita simpatia todos falavam muito bem dela, pois ela trabalhava de modos que todos gostavam e se a vissem triste era porque estava doente ai todos ficavam preocupados e cada um queria fazer alguma coisa que pudesse alegrá-la. E os dias se passavam fazendo muito frio, um dia todo o formigueiro notou que Miquinha estava muito sumida...


2- Algumas outras formigas foram fazê-la uma visita e viram que ela estava com muita gripe, uma tosse que não parava, então depressa pegaram folhinhas de limão, de laranja de cidreira e fizeram um chá bem forte e gostoso e cuidaram tão bem de Miquinha que logo ela sarou e voltou para o seu trono novamente.


3- Que bom! O Sol voltou a esquentar de novo, então todos saíram para tomar um pouco de Sol, e aproveitaram para reabastecer a casa, afinal tinham de aproveitar todas oportunidades. Descobriram que em uma casa alguém haviam feito um bolo de chocolate todo coberto com chocolate granulado, e deixado em cima da mesa onde elas podiam atacar, há mais não deu outra coisa, rapidamente a fileira estava toda trabalhando, enquanto uns levavam, os pedacinhos do bolo outras já voltavam para buscar mais, hum! A que festa pra hoje a noite alguém disse. Afinal poderemos até fazer o aniversário da rainha com tanto bolo pois ela é tão bondosa para nós!


4- A noite depois de colocarem tudo em ordem arranjaram a mesa para a festa do aniversário, ai foram dormir....Hum! a que noite boa para dormir, quando estamos cansados a melhor coisa é a cama, mas de repente......alguém ouve um ruído muito estranho, era de um personagem que fazia muito medo só em ouvir.

Então a formiga rainha se levantou pé por pé e de repente deu um grito bem alto:

TEM LADRÃO NO FORMIGUEIROOOO!


5- Todos se levantaram menos as formiguinhas pequenas porque elas eram tão pequeninas que na correria poderia alguém ficar atropelada até mesmo pelo intruso que havia entrado no formigueiro.



6- Acenderam-se as luzes e começaram a procurar, de onde vinha o barulho... era um RATO daqueles bem pequeno que nós o chamamos de CAMUNDONGO, mas onde ele chega faz um estrago muito grande. Então a rainha deu ordens para os guardas de plantão atacarem o pequeno ratinho e o colocarem para fora pois ele não fazia parte daquela família tão unida. Crianças nunca devemos permitir que os vícios, mentiras as coisas que vem só para atrapalhar a nossa família, entre em nosso meio. A família é o nosso berço, é o nosso abrigo, é onde nós recebemos carinho é o meio que o Senhor Deus nos deu para viver. Ele não nos fez para vivermos isolados, mas ter como amigos nossos pais, irmãos, avós e todos da nossa família.


7- Mas e as formigas? O que será que aconteceu depois? Há! aí foram comemorar, já que as luzes foram acesas, todos estavam acordados, o bolo já estava na mesa, a formiga rainha estava de pé depois de um susto danado todos riram muito então cantaram: PARABÉNS PRA MIQUINHA ELA É NOSSA RAINHA A FORMIGA BONDOSA QUE NOS TRAZ ALEGRIA

E assim o dia amanheceu, todos no formigueiro mas uma vez acreditaram em MIQUINHA pois através da coragem dela todos foram salvos do perigoso ladrão. Com isso nós aprendemos que alguém tão corajoso que se chama JESUS veio a esta terra nasceu, cresceu e quando Ele era homem Ele deu a sua vida por todos nós, a Bíblia diz que o inimigo da nossas vidas veio para roubar, matar destruir, tudo que DEUS nos dá. Mas JESUS veio para tirar esse ladrão que se chama inimigo, perdoando nossos pecados e nos ajudando a ter coragem para fazer as coisas certas como nos diz a Bíblia: ( O senhor agrada-se dos que o temem...... Salmos 147. 11).



Autora – Neuza Luciano Vieira









CANTE COM AS CRIANÇAS:

Se com a família esta Jesus, é feliz o lar, é feliz o lar, é feliz o lar- 2x

É feliz o lar.

Se com o papai esta Jesus, é feliz o lar...

Se com a mamãe esta Jesus é feliz o lar...

Se com o irmãozinho esta Jesus é feliz o lar...

Se com a irmãzinha esta Jesus é feliz o lar...

Se com o neném esta Jesus é feliz o lar...

O SORVETE MISSIONARIO

Tudo aconteceu de um momento para outro. Áurea, uma menina de cabelos ruivos e nariz cheios de sardas, assistia em companhia de seus coleguinhas,a projeção de slides coloridas na casa de Dona.Helena.




A Sala estava meio escura,e os slides eram projetados numa tela grande, enquanto a missionaria ia explicando o que significa cada um deles. As crianças viram os africanos,bem como,os macacos,elefantes.Viram uma aldeia de casas feitas de palha. Um dos slides mostravam cena onde podia-se ver os africanos cultuando demônios. Viram tambem crianças correndo com medo dos estrangeiros, escondendo-se dos missionarios que queriam falar-lhes do senhor jesus.



Á medida que os slides iam passando, Aurinha ia se sentindo que algo nela tambem ia se transformando. Não era a sua aparência, disso ela tinha certeza;a

transformação era bem dentro, no seu coração.



Áurea inquietou-se. Alguém teria chamado o seu nome? Olhou em volta,mas todos continuavam com os rostos voltados para a tela. A voz vinha de dentro do seu coração! Mas mesmo assim ,era real.



"Áurea , você Me pertence. Eu escolhi para ser minha mensageira, para contar aos outros como poderão ir para o Céu". Áurea sentiu seu coração batendo apressado. Daí em diante ,ela quase não ouviu mais a mensagem missionaria. Após ter cantado o corinho de despedida ,saiu correndo em companhia das outras crianças.



(Cartaz 2)



De volta para a casa, Áurea percebeu que alguém caminhava a sua frente. Podia notar muito bem as sandalias arrebentadas que faziam "pift,poft.pift,poft" na calçada.Via tambem grandes buracos nas meias.



A saia era roxa e estava suja a blusa, vermelha desboatada. Áurea sabia que a menina que seguia á sua frente era Lídia ; mas nem ligou para o fato. Ela se sentia emocionada, feliz demais.



-[i]Alô Aurinha![/i]- O coração de Áurea pulou de alegria .Conhceu a voz de Jaime.

-Sabe, Jaime! -exclamou Aurea -Vou ser missionaria.

[i]-É?[/i] -Jaime continuouandando,com as mãos no bolso

-Você não acha isso uma coisa marvilhosa? - perguntou Aurea, desapontada.

[i]- È ...esta bom[/i]

Aurea parou,olhando o amiguinho...

-Você não parece muito entusiasmado.

[i]- Bem - ele resmungou - Quando você vai começar?[/i]

Por acaso, ou não , Jaime falou na direção á Avenida Boa Vista, onde Lídia caminhava agora, sozinha, como sempre.



Aurea ergueu a cabeça de maneira altiva. Ela não gostava de Lídia, que geralmente trajava-se de roupas velhas e quase sempre estava com o pescoço sujo. Seu cabelo era mal cortado e parecia pegajoso, melado. Niguem em toda a escola queria fazer amizade com ela.



[i]- Jesus deve amar Lídia tambem,você não acha?[/i]- observou Jaime.



Depois do jantar, naquela mesma noite, Aurinha não conseguia fazer seus deveres escolares . Ficou pensando nos ultimos acontecimentos. Era verdade que Deus a havia chamado para ser Sua mensageira, e esta lhe fora bem clara.



SERA QUE DEUS ESTA QUERENDO QUE EU COMECE COM LÍDIA? Áurea jogou seus livros para o lado.



(Cartaz 3)



Puxou da gaveta um cofre onde guardava o seu dinheirinho e começou a tirar alguns cruzados.

[i]- Para doces?[/i] -mamae perguntou .

-Sorvete Missionario!

Levando o dinheirinho, Aurea se dirigiu á casa de Lídia, que ficava, em uma rua pobre;a casa estava quase desmontando. Foi Lídia mesma quem atendeu a porta.

[i]- Que quer?[/i]

Aurea ficou meio sem jeito.

- Vim....isto é....você quer passear comigo? - guarguejou ela.- Querendo ser sua amiga.Tenho dinheiro para ..para sorvete.



As palavras saiam com dificuldades. Estendeu a mão, úmida pelo nervosismo, mostrando dinheiro. Lídia fez um ar de indiferença, mas acompanhou Aurea ate o bar. O vendedor era um Italiano sorridente que, ao servi-las, enfiou a concha no fundo da lata de sorvete de morango. Lidia ,ao receber seu sorvete agarrou com força ..





(Cartaz 4)



Vamos sentar Lidia sugeriu, e ambas sentaram á beira da calçada de Lidia. Havia crianças brincando e gritando no meio da rua:Lidia não lhes prestava a mínina atençao. Chupou o sorvete, mastigou a casquinha também e lambeu os dedos, sem perder de vista o sorvete de Aurea. Esta, adivinhando o seu desejo, estendeu a mão oferecendo -o.



- Aceita? Estou satisfeita.

Lidia o aceitou e acabou com ele num instante. Este deve ser o momento para eu começar a falar de Jesus. Aurea pensou.E foi com o coração aos pulos que ela comçou a contar que Deus ama a todos.



[i]- Mentira![/i]- Lidia gritou..

Aurea a olhou de boca aberta.

[i]- Pode ser que Deus ame os outros - disse Lidia,aborrecida - mas não a mim. Ja sei que ninguem me ama. Voce esta querendo me salvar,como se fosse um pagão da africa. Foi por isso que pagou um sorvete pra mim. Mas fique sabendo que eu não sou pagã. - Ainda mais furiosa,acrescentou: - É voce não prescisa mais enfiar a sua cara saradenta nesta vizinhança.[/i]



Cara Sardenta! - Aurea ficou furiosa ao ouvir isso. Olhou, desdenhosa, para o rosto sujo de Lidia. Sacudiu as tranças para tras. Levantou -se e foi embora.

Talvez houvesse lagrimas em seus olhos, pois não podia enxergar bem o caminho e, por isso mesmo, acabou chocando-se com alguem na esquina. Era dona Helena, a missionaria.



(Cartaz 5)



Aurea prescisava contar a alguem. Seus labios tremiam, sua voz estava meio roca. Mesmo assim, contou a dona Helena como Deus falara ao seu coração. Disse-lhe ainda sobre o sorvete missionario e sobre Lidia. Dona Helana apertou a mão de Aurea enquanto caminhavam juntas pela rua.



Certa vez, na África, disse Dona Helena alguem pôs uma pedra suja em minha mão. Eu nunca poderia imaginar que aquilo fosse um diamante, valendo milhoes de cruzados. So prescisava ser limpo e polido. Voce ja imaginou que Lidia poderia ser um diamante a Deus?



- Lidia um diamante?? - Aurea riu um pouco,mas se sentiu consolada. Ela realmente ama a Jesus e imaginou como serise pudesse ganhar um "diamente" para Ele!



No dia seguinte, Aurea encontrou Lidia na escola, tão mal vestida como sempre sozinha. Aurea sorriu ao cumprimenta-la, mas Lidia nem sequer olhou para ela

Foi nesse dia que as crianças da escola começaram a ensaiar o desfile. Quando o sino tocou, todos sairam das salas de aula. Enquanto a banda se preparava, as crianças começaram a formar fila para marchar, de duas em duas.



[i]- O dia esta otimo para marchar! [/i]- cochichou Sarinha,que fazia par com Aurea.

Inspeionando a fila, o diretor parou de repente, em frente a alguem perguntando:

Quem vai marchar com você?

Era Lidia, que estava sozinha, fitava o chão. Suas mãos estavam tremulas. Em rapida olhadeira, Aurea notou que Aninha ainda estava sem par. Era a unica, alem de Lidia, que ainda estava sem companhia, mas estava ali de cabeça erguida e dirigiu a Lidia olhores de pouco caso.



- Aninha - Aurea sussurou, fazendo tambem um sinal para que ela tomasse seu lugar. Entao Aurea passou adiante e pos ao lado de Lidia.





(Cartaz 6)



O sangue subiu ao rosto sujo de Lidia. Aurea sorriu para ela, pegando-lhe a mão e apertando-a bem.

- Ei Aurinha - chamou o tio Eduardo á noitinha - Alguem esta ai fora querendo falar com voce.

Aurea desceu correndo a escada aos pulos, correu pela sala e olhou pelo vidro da janela. Não conseguia ver ninguem. Entao, uma cabecinha apontou por cima do outro portão, mas logo sumiu. Aurea saiu correndo, mas quando chegou ao portão, Lidia tambem ja ia correndo rua acima.



- Lidia espere! - gritou Aurinha.

Lidia parou. Voltou devagarinho. Grossas lagrimas caiam-lhes pelas faces.

- O que ha? - perguntou Aurea - Não va embora.

Lidia agitava seus pes indecisa. Seus dedos retorciam -se na saia roxa

[i]- Por que vc fez aquilo?[/i]- guraguejou ela

Aurea não perguntou o que a menina queria dizer; tinha entendido.

- Por que gosto de você.

Lidia chutou uma pedrinha.

[i]- Você acha..acha..acha..que Deus me ama de verdade?[/i]

Ali mesmo, Aurea contou o quanto DEUS a amava, como Ele deu seu filho Jesus, para salva-la.

Explicou como Jesus morreu na cruz do calvario em seu lugar, para tomar castigo que ela merecia, como pecadora. Depois de explicar tudo isso, Aurea perguntou:

- Você quer abrir seu coração e convidar Jesus entrar para ser seu Salvador?

[i]- Sim ..[/i]- foi a resposta de Lidia.

E, foi desta maneira que Aurea, com um sorvete missionario, ganhou um "diamante" para Jesus e tornou-se verdadeira missionaria.



O que é que Deus esta desejando de voce hje? Deus quer que você ame aos outras crianças, ricas e pobres, limpas e sujinhas. Talvez voce possa oferecer uma doce, um sorvete, ou mesmo aqueles sapatinhos que não lhe cabem mais. Porém, se não puder dar alguma coisa que custe dinheiro, mesmo bem pouquinho, ofereça um sorriso, dê a sua amizade.



Há muitas crianças tristes, sozinhas e necessitadas. Tente ainda falar de Cristo para elas, pois elas também são "diamantes", joias preciosas, por quem o Senhor Jesus morreu. E você será, como Aurinha, um missionario de verdade.!





(Fonte: criancaevang.blogspot.com)

UM PEIXINHO ENCRENQUEIRO

Era uma vez um peixinho que se chamava Pipoca. Ele tinha esse nome porque aonde ele ia estourava uma confusão. Sabe por que? Ele era muito fofoqueiro. Vivia inventando umas “mentirinhas” a respeito dos outros peixinhos.


No recife, onde ele e os outros peixinhos moravam, era um lugar muito bonito. A água era tão limpinha que lá de baixo dava pra ver o céu. Tinha muitos corais, plantinhas e muita comida pra alimentar todos os peixinhos. Era o local preferido da maioria dos peixes.

Pipoca não gostava, ele ficava com raiva e vivia reclamando:

- Esse lugar está muito cheio. Não dá nem para nadar. Porque todo mundo tem que vir pra cá?

Splash, um peixinho que passava na hora, ouviu Pipoca reclamar e disse:

- Pipoca, aqui é seguro, não tem pescadores, tem muita comida pra todos, não tem poluição, por isso a maioria dos peixes vive aqui.

Pipoca respondeu:

- Ah não dá, ta muito cheio, procurem outro lugar.

- Não Pipoca, como diz o ditado – “os incomodados que se retirem”, o mar é nosso também. Procure você outro lugar para morar.

Pipoca ficou vermelho de raiva, ele pensou:

...È assim né, procurar outro lugar. Eu cheguei aqui primeiro, então esse lugar é meu! Já sei o que vou fazer para esvaziar o recife. Vou inventar umas mentirinhas e logo todos os peixes vão se zangar uns com os outros e vão embora.

E assim ele começou...

Procurou o camarão e disse:

- Sabe camarão, estou muito triste.

- Por que, disse o camarão.

- O baiacu falou que você é muito feio, tem uns bigodes enormes e parece uma pimenta, de tão vermelho.

- O camarão ficou muito irritado e foi tirar satisfação com o baiacu.

- Pipoca foi correndo até o baiacu para provocá-lo também.

- Sabe Baiacu, estou muito, muito triste.

- Por que Pipoca. O que está acontecendo?

- É o Camarão.

- O que houve com o Camarão, ele é meu amigo.

- Amigo?! Se aquilo é amigo, você não precisa de inimigo.

- Por que está dizendo isso Pipoca?

- Sabe como é, eu não gosto de fofoca, mas não agüento ver uma injustiça.

- Diga logo, Pipoca.

- È que o Camarão disse que você é espinhudo e quando infla, fica parecendo uma baleia de tão gordo.

- Ah é! Mas o Camarão parecia tão meu amigo, falando umas coisas dessas a meu respeito? Vou tirar satisfação com ele.

E foi...

Pipoca ficou rindo... Estou conseguindo.

Quando o Camarão e o Baiacu se encontraram foi a maior confusão!

Eles discutiram muito, pois já estavam zangados, e um não deixava o outro falar. Foi a maior briga.

Pipoca ficava de longe, só rindo da confusão.

E assim foi... Pipoca foi inventando mentiras sobre os peixinhos do lugar e ia soltando seu veneno. Os peixes, ingênuos, acreditavam em sua estória, acabavam brigando uns com os outros, brigavam e iam embora para outro lugar.

A confusão foi tão grande que o lugar foi ficando vazio, vazio. Splash tomou um susto, ele estava viajando por outras águas, quando voltou ao recife, ele estava vazio, só Pipoca estava lá.

Ele pensou... o que está acontecendo este lugar é tão movimentado, tão alegre, cheio de vida, está tão triste. Aí ele viu Pipoca nadando, nadando, todo alegre.

- Pipoca, onde estão os outros peixes? O que aconteceu? Os pescadores descobriram o nosso refúgio?

- Ah, não sei não, os peixes resolveram se mudar pra outro lugar.

- Por que? Disse Splash.

- Ah não sei! Eles arrumaram uma confusão, brigaram e cada um foi prá um lado.

- Porque só você ficou aqui Pipoca?

- Ora, aqui é a minha casa, meu lugar, é aqui que eu devo ficar.

- Por que os peixes brigaram, eram tão unidos, tão amigos?

- Umas fofocas que inventaram por aí, e eles acreditaram.

- Fofocas, que fofocas, quem inventou isso? E a seu respeito, ninguém disse nada?

Splash, começou a desconfiar de Pipoca.

- A meu respeito, bem, é, quer dizer, hum, eu não sou bobo, não acredito em qualquer coisa.

- Ah é! E sobre aquela estória que você andava reclamando que o recife estava muito cheio?

- Splash, que era um peixinho muito inteligente, começou a apertar Pipoca com tantas perguntas, ele sabia que tinha alguma coisa errada.

- Pipoca, que tinha a língua solta, não agüentou e disse:

- Ta bom, eu confesso fui eu que inventei as fofocas. Mas não me arrependo, o recife ficou do jeito que eu queria, bem vazio e sossegado.

- Splash, responde:

- Ah é, então fique com o recife todo prá você, porque eu também vou para outro lugar, vou procurar os meus amigos, fique aí sozinho, do jeito que você queria.

- Vai mesmo, eu não preciso de ninguém, posso viver aqui sozinho, vai mesmo, tchau!

Só que Pipoca achou que poderia viver sozinho. Sem ninguém para brincar, estudar, conversar. Passava todos os dias ali sozinho, nadando de um lado para o outro. Sem nada para fazer.

- Que coisa chata, eu não tenho ninguém para brincar, não tenho ninguém para conversar, eu estou me sentindo tão sozinho. Buá....Buá...

E começou a chorar, ele chorava tão alto que os outros peixinhos ficaram com muita pena dele. Apesar do que Pipoca tinha feito, eles mesmo assim o amavam e resolveram ver o que estava acontecendo.

- Splash, que era tipo um líder, perguntou:

- O que está acontecendo com você Pipoca, por que está chorando?

- Eu me sinto tão só , eu não sabia que era tão ruim ficar sozinho, sem ninguém para brincar, conversar.

- Ah então você não queria o recife todo para você?

- Eu não quero mais, o recife não é só meu, eu quero os meus amigos de volta.

- Então, peça desculpas a todos e diga que foi você que inventou todas aquelas mentiras.

E assim foi, Pipoca pediu perdão a todos e disse que nunca mais faria aquilo, ele tinha aprendido a lição. Ninguém pode viver sozinho. Todos nós precisamos de alguém. Precisamos da mamãe, do papai, dos irmãos, do coleguinha, precisamos os irmãos da nossa igreja. E principalmente precisamos de JESUS CRISTO. Pois sem ele é muito difícil viver.

“Oh quão bom e quão maravilhoso é viverem unidos os irmãos”! (Salmo 133:1)



OBS. Outros versículos poderão ser usados nesta história, confome a necessidade e assunto de cada um. Na Paz do Senhor, Lízia.

A BORBOLETA VAIDOSA

A BORBOLETA VAIDOSA






História e desenhos – extraídos do livro Tita – Editora Redijo









Tita era uma lagartinha ainda muito novinha que mal acabara de nascer no início da primavera.

Uma tarde, quando ela passeava sobre uma folhagem do jardim de Batatinha, a filha da dona

da casa, ao olhar para uma brilhante gota d’água, Tita levou um grande susto. No brilho da água ela viu seu rosto como num espelho e, qual não foi a sua surpresa, quando descobriu que era tão feia, mas tão feia como ela nunca havia visto igual! Ela nunca havia visto uma lagarta em toda a sua vida!

Tita pôs-se a chorar tanto e tão alto que, se houvesse alguma pessoa passando pelo jardim,

poderia ouvi-la soluçar e fungar.

Tita, que já era uma lagartinha pequenina e quietinha, passou a ser ainda mais quieta, mais triste, mais feia e apagada. No meio daquelas lindas flores do jardim de Batatinha ela se escondia cada vez mais, sempre encorujada e dizendo:

“por que eu não nasci uma flor, elas são tão lindas e tão admiradas e eu, uma feia e magricela lagartinha, sem amigos e, o que é pior, sempre verde!”

Batatinha todos os dias jogava água limpa e fresca sobre seu lindo jardim, e as flores cresciam cada vez mais viçosas e cheirosas.

Havia uma flor, uma linda margarida que, enquanto tomava seu banho pensava: “Como é boa a Batatinha, é uma pena que ela não possa fazer nada pela pobre Tita”.

No meio do jardim havia uma árvore, uma grande árvore e lá no topo, um ninho onde morava um lindo passarinho que cantava, alegrando todas as manhãs. O passarinho era amigo das flores, das folhagens e das árvores. Enquanto sobrevoava o canteiro das flores viu, tão escondidinha e tão chorosa, a lagartinha Tita deitada sobre uma folha.

Então o passarinho resolveu pousar e ter com Tita uma longa conversa:

- Que coisa feia, você uma lagartinha, chorando desse jeito! Distraída assim, qualquer hora alguém esbarra em você e adeus, lagartinha!

Tita respondeu com lágrima nos olhos:

- Você fala assim porque sabe que é um lindo passarinho, grande e, que acima de tudo , sabe voar. Por isso conhece todo mundo e é admirado por todos, mas eu não passo de uma minhoca desajeitada, magricela e feiúda...





Então o passarinho percebeu que Tita precisava de ajuda e resolveu ouvir suas lamúrias.

- Eu nunca vou ser admirada, nunca, nunca...

A pobre Tita não sabia qual era seu futuro, não sabia a surpresa que a esperava e o passarinho, percebendo isso, resolveu contar-lhe todas as coisas que toda a lagartinha normal tem que passar na vida. Chamou-a num canto e disse bem baixinho em seu ouvido para que ninguém escutasse:

- Você é uma lagartinha privilegiada, todas as lagartas são privilegiadas porque depois de algum tempo sendo feias, magricelas e verdes, vocês sofrem uma grande mudança e se tornam belas e coloridas borboletas. Isso é a natureza, cheia de segredos e surpresas na primavera.

E o passarinho deu à chorona Tita uma grande lição:

- Temos que ser felizes e agradecidos por sermos o que somos simplesmente, pois a natureza nos reserva lindas surpresas.

Foi o próprio Deus quem nos criou.

A pobre Tita não conhecia o seu destino, nunca ninguém tinha lhe contado que de lagartinha ela passaria a ser borboleta. E disse mais:

- Não sei quando tudo vai acontecer, mas tenha paciência que esse dia vai chegar e tudo vai ser muito bom.

E desse dia em diante, Tita passou a pensar muito naquilo que o passarinho lhe havia falado.

- Eu posso ser feliz assim com eu sou. Até que para uma lagarta verde, eu sou até simpática.

Tita já não olhava para si com pena do que via. Agora, quando olhava sua imagem refletida numa gota de chuva, pensava:

- Sorte a minha ser uma lagartinha, pelo menos eu posso andar e passear sobre as folhas, contemplar as lindas flores e esperar com alegria o dia de amanhã.

E numa manhã Titã levantou-se diferente, não sabia porque, mas sentia vontade de voar. Olhou para os lados e viu lindas, grande e coloridas asas que tinha feito antes, saiu voando sobre as flores do jardim de Batatinha.

Tinha chegado hora de Tita, ela agora era uma borboleta exatamente como o passarinho lhe havia dito.

Então, a triste e chorona Tita passou a ser a mais linda e alegre borboleta de todo jardim, porque acreditou, porque esperou e alcançou uma felicidade ainda maior que a que possuía, mesmo como lagartinha.

Assim somos nós, às vezes tristes, às vezes feios, mas Deus nos prometeu uma coisa que eu vou contar agora para vocês:

Ele prometeu que nos transformaria, que tiraria todo o pecado da gente que nos faz ficar feios e tristes, para fazer lindos, felizes e livres como ficou a lagartinha Tita. Tudo isto pode acontecer aqui mesmo, agora.

“Assim que, se alguém, está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram;

eis que tudo se fez novo” (II Coríntios 5.17).

“Eis que vos digo um mistério: na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará e os mortos ressuscitarão incorruptíveis,

e nós seremos transformados” (I Coríntios 15.51-52).

Se você quiser ter a mesma experiência que Titã teve, escute o conselho de Jesus como Tita ouviu o conselho do passarinho.

Espere, confie nEle e então, talvez numa manhã como aquela, você acorde diferente. Quando olhar para você mesmo vai ver uma outra pessoa, aquela que Deus quis que você fosse, bem mais bonita e bem mais feliz, como Tita, a lagartinha, para sempre.



Postado por Taty Amaral

A HISTORIA DE EDMUNDO

Edmundo era um menino muito mau humorado. Não gostava de brincar com outras crianças.


Quando os meninos iam para a Escola Dominical, eles convidavam Edmundo, mas ele nunca queria ir. Sempre corria os meninos de perto dele.Nunca estava feliz.

Um dia ele resolveu seguir os meninos qu iam para a igreja. Quando chegou próximo do templo, escutou uma música que dizia: 'Deus amou de tal maneira este mundo sofredor'.

Ele pensou que cantavam o Edmundo sofredor.

Quando ele ouviu a música, ficou muito feliz - Há! Deus me ama? Vou entrar nesta Igreja, prá conhecer melhor este Deus.

Edmundo entrou no templo e sentou no último banco.

Ouviu a mensagem do amor de Deus. Que ele ama todas as pessoas.

Na hora do convite, Edmundo foi para frente e aceitou Jesus como Salvador.

Agora era feliz. Ía à igreja. Brincava com outras crianças. Não tinha mais a cara feia.

Agora andava de bom humor.



Você também pode aceitar a Jesus como Salvador e ser uma criança feliz.



Confecção



Amplie as figuras para o tamanho desejado.



Existem vários métodos para ampliá-lo, como: papel manteiga, retroprojetor .



Para confeccionar o Edmundo, você pode utilizar papel cartão, emborrachado, TNT (Tecido-não-tecido), cartolina ou papel peso 40 que é vendido por metro. Colocar o colchete (bailarina) no lugar marcado (x) (nariz), prendendo a cabeça ao corpo de Edmundo, de forma que a cabeça gire em 360°.



Desenvolvimento



Contar a estória e no momento apropriado girar a cabeça de Edmundo da expressão mau humorada para bem humorado

TIMOTEO O PALITO

Timoteo o Palito


“Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei” (Mateus 25:23).

Textos adicionais: Mateus 25:14-30; Marcos 10:43-45; Lucas 19:11-27.



Material Necessário



1 batata grande, cortada na metade, no sentido do comprimento

Papel alumínio para embrulhar a batata

Azeitonas

Balas de goma de várias cores

Palitos de dente

Uma latinha pequena

1 prato raso

1 prato de sobremesa

1 fatia de batata cortada no formato de retângulo ou quadrado (conforme figura)

Algodão

Caixa de palitos



Modo de Preparar

Cubra a metade da batata com papel alumínio e coloque-a sobre o prato raso. Espete as balas de goma nos palitos e na batata, deixando-a bem coberta, com cores vivas.

42Histórias Objetivas para EvangelismoEspete as azeitonas com os palitos e coloque-as no prato de sobre-mesa.

Faça alguns cotonetes com o algodão e palitos e coloque-os na latinha.

Espete um palito na fatia de batata (este será o Timóteo Palito).



NOTA:

Os objetos devem estar dentro de uma caixa.

Mensagem

Todos os cristãos devem estar dispostos a servir uns aos outros, quer nas pequenas como nas grandes coisas.

Podemos aprender esta lição de um amigo muito pequeno (mostre o Timóteo Palito). Este é o Timóteo Palito. Ele serve humildemente a todos e pode ser encontrado em quase todas as casas. O custo de uma centena de palitos é muito baixo (mostre a embalagem cheia de palitos e coloque-a ao lado de Timóteo).

Há algum tempo atrás, Timóteo fazia parte de uma bela e frondosa árvore, mas ela foi cortada, serrada, partida em pedaços e, finalmente, aqui está o Timóteo Palito, um servo das pessoas que o usam de várias maneiras. Ele é um servo muito fiel; nunca reclama da tarefa que lhe dão. Você alguma vez reclama quando tem que lavar a louça, tirar o pó, varrer o quintal ou levar recados?

O Timóteo Palito nem sempre é usado para palitar os dentes. Algumas vezes ele ajuda a servir a refeição (mostre o prato com as azeitonas e coloque-o sobre a mesa ao lado de Timóteo). Servir as refeições é sempre uma tarefa muito importante, especialmente no Natal ou em datas especiais, quando recebemos muitos convidados. Se aprendermos a servir de forma simples, estaremos preparados para servir em situações mais importantes.

Esta é outra forma pela qual Timóteo Palito serve (mostre os cotonetes). Ele normalmente é usado para limpar uma ferida. Você também pode ajudar pessoas que passam por dificuldades.

Algumas vezes o Timóteo Palito tem que servir de uma forma muito bonita, em um banquete ou uma festa (mostre a batata enfeitada com as balas de goma). Se, primeiro, formos fiéis nas pequenas coisas, Deus nos dará maiores responsabilidades a cumprir. Peça a alguém do grupo para ler Mateus 25:23.



REFLEXÃO

Deus espera que seus filhos sejam fiéis em todos os aspectos. O verda-deiro cristão sempre está disposto a servir a Deus e aos outros.



Autores: Bettie Stubbs & Marvin Hunt

A CONCHITA

CONCHITA




FIGURA 1:



--- Oi, crianças! Sabem quem eu sou? Sou uma abelha. Meu nome é Conchita e moro numa grande colméia. Sou ainda criança, mas sei que quando crescer, vou me tornar uma operária que dará muita alegria à rainha.



Outro dia, meu amigo, o bem-te-vi, me perguntou:



--- Por que vocês têm uma rainha? Nós, os pássaros, não temos. Como é a sua rainha?



Eu respondi ao meu amigo:



--- A rainha é a maior abelha da colméia. Todos a amam, respeitam trabalham para que seu reino cresça, pois dela nascerão novas abelhas. Sem a rainha, a colméia acabaria, pois ela bota muitos ovos por dia. A cada dia, nascem novas abelhas na família da rainha.



--- Mas todos os dias nascem abelhas na colméia? – perguntou assustado meu amigo – E vocês não passam fome?



--- Não. - eu respondi – Para que ninguém passe necessidades, o trabalho da colméia é distribuído entre suas operárias.



--- E o que faz uma operária? – perguntou o bem-te-vi – Posso conhecer o trabalho de uma delas?



--- Está bem, amigo, vou apresentar-lhe uma de minhas amigas, e ela mesma dirá qual é o seu trabalho.




E vocês, crianças, querem conhecer uma operária? Pois bem, aí está ela.



FIGURA 2:



--- Olá, eu sou uma operária. Meu trabalho na colméia é muito importante. Eu e minhas amigas produzimos mel e cera e cuidamos para que nunca falte alimento.



--- Aqui na colméia moram também os zangões, que são os maridos da rainha, mas também seus servidores. Eles não trabalham, por isso a lei da colméia diz que se faltar alimento, os zangões devem ser mortos.



FIGURA 3:



--- Na nossa colméia todos vivem felizes, pois a rainha é justa e bondosa. Ela escreveu um livro especial que todos respeitam muito. É o “Livro do Bem-Viver”. Ele é muito precioso para nós, pois ali estão escritas todas as promessas da rainha. E quando ela promete alguma coisa, ela cumpre. A rainha nunca falha em suas promessas; e tudo o que ela pede é que todas trabalhem e dêem a décima parte do alimento para o sustento da colméia.


FIGURA 4:



--- Bem, agora que vocês já conhecem como funciona a minha “casa”, vou contar a vocês uma história triste que aconteceu ali. Certa ocasião, algumas operárias não quiseram mais trabalhar e outras reclamavam: --- Eu já dou mais do que o suficiente em trabalho e comida. Não vou mais trabalhar!



Havia as que gritavam revoltadas: --- Estão mexendo no meu estômago! Não vou mais à procura de comida!



Então foi um alvoroço total! Um zum-zum-zum tremendo! Como resultado, a comida começou a faltar.



Os dias foram passando e a fome apertando. Uma operária, guarda da rainha, voou gritando pela colméia: “Todos precisam contribuir com seu trabalho e a décima parte do seu alimento! Os ninhos precisam ser cuidados e os zangões precisarão ser mortos!”



FIGURA 5:



--- “Epa! Isso não! – Os zangões ficaram apavorados. – Vamos correndo falar com a rainha!”



--- Rainha, por favor, a senhora precisa ter uma conversa com a colméia, pois além de estarmos morrendo de fome, estamos também “morrendo” de medo de sermos mortos!




FIGURA 6:



Então a rainha convocou a colméia para uma reunião, e no seu “Livro do Bem-Viver”, leu o seguinte: “Todos devem trazer a décima parte do seu alimento, para que não falte mantimento na minha colméia. Assim, ninguém passará necessidade, todos serão felizes e eu não permitirei que abelha alguma venha roubar nosso mel.”



--- Daí, amiguinhos, eu, a Conchita, foi quem teve uma grande surpresa, pois eu não sabia que crianças também podiam participar. Quando ouvi a rainha dizendo que todos deveriam contribuir, fiquei animada. Então fui correndo falar com a mamãe e lhe perguntei: “Mamãe! Mamãe! Posso conseguir alimento e contribuir com a colméia?” – “Sim, Conchita, - ela respondeu – a rainha merece o melhor que pudermos oferecer.”




FIGURA 7:



--- Vocês, crianças, sabem de onde nós, abelhas, retiramos alimento? Sim, das flores! Retiramos dali um pozinho chamado pólen e néctar, e com eles fabricamos o mel.



--- Depois que falei com a mamãe, saí muito feliz. Voei de flor em flor e trouxe todo o alimento que consegui carregar. E na colméia entreguei a décima parte de tudo, para que fosse usado da melhor forma. As minhas amigas também reconheceram que nossa rainha estava certa e voltaram a trabalhar. Todos voltaram a ser felizes, mas principalmente os zangões, que agora não precisariam ser mortos.




FIGURA 8:



--- Agora sei que dar é melhor do que receber, pois dando, posso participar no auxílio das necessidades de todos. E como na colméia todos são irmãos, eu ajudo a fazer do reino um lugar melhor para se viver.



E vocês, amiguinhos? Já pensaram em como podem participar do sustento da igreja de onde fazem parte? Ela se parece muito com uma colméia. Ali todos devem se amar e seguir os ensinos que estão no Livro do Rei Jesus, que é a Bíblia. Ele tem um grande interesse em que sua igreja cresça, e para isso, nós podemos participar com nossas orações, trabalho, nossa oferta e participação nos cultos e na Escola Bíblica.

A BORBOLETA E A LAGARTA

OBS: o Verde é o Casulo, o amarelo com a varinha é a lagarta e as asas da borboleta (no caso da lagarta e borboleta tem um tic-tac que uni as duas) as asas têm que esta dentro do casulo enquanto vc fala sobre a borboleta. (FIG 01)



Versículo: Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação, as coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas. II Coríntios 5:17


Explique para as crianças o processo pelo qual as lagarta passam para se transformarem em borboletas. Fale da nova vida em Cristo. Entregue para cada criança o lembrete do versículo.



A lagarta por natureza é feia, indesejável, anda rastejando pelo chão e solta uma substância que queima a pele; porém, após um período de vida ela fixa-se em qualquer lugar alto: um tronco de árvore, numa parede de madeira, etc. onde forma uma casa em torno dela. Lá dentro passa por um processo de transformação chamado de metamorfose. E, após algum tempo, sai de dentro do casulo uma linda borboleta, toda colorida, que agora, não mais rasteja pelo chão, mas voa em movimentos suaves e graciosos, ganhando as alturas.


Assim também a criança por natureza é pecadora, pensa, fala e faz coisas feias, indesejáveis que machucam, entristecem e ofendem aos outros e a Deus. Mas quando a criança conhece a Jesus Cristo como seu único Salvador e Senhor, ela nasce de novo, recebe de Deus uma nova natureza; Deus Espírito Santo vem morar em seu coração e lhe dá capacidade para perdoar em vez de vingar-se, para falar a verdade em vez da mentira, para ser bondosa, para ser obediente demonstrando aos outros a beleza da nova vida em Cristo. (FIG 02)

A HISTORIA DE ZÉ CORAÇÃO

1 – ZÉ CORAÇÃO


História e desenhos – extraídos do livro de atividades de Helenita Borja.

Este é o Zé Coração. Vocês sabem por que ele tem esse nome? É porque o seu rosto tem o formato de coração. Ele

é um menino mal humorado, por isso, não tem amigos. (mostrar)

Ele tem olhos tristes (mostrar). Seus olhos só vêem o defeito dos seus colegas. Ele não acha nada bonito. Para ele, o

mundo e a vida são horríveis. Ele não se alegra com nada. Qualquer coisa é motivo de choro.

Seus ouvidos são tristes (mostrar). Ele só gosta de ouvir piadas picantes, indecentes, zombarias e palavrões.

Da sua boca, só saem palavrões, mentiras... (mostrar). Ele fala mal de todos, põe defeito nos colegas... ele é malcriado,

responde com desrespeito aos professores, às autoridades. Ele não respeita ninguém.

Tic-tac, tic-tac! (mostrar). Ele não tem tempo para ajudar aos outros. Além disso, ele também só chega atrasado nas

aulas.

Seus pés, como todo o seu corpo, também é triste (mostrar). Eles vão a lugares que não agradam a Deus. Eles

costumam ser usados para fazer os colegas tropeçarem e para praticarem coisas más.

E suas mãos? Delas também só sai tristeza. Zé as usa para roubar coisas de seus colegas, como lápis, dinheiro,

caneta e borracha. Os professores já não sabem o que fazer com ele.

Embora já tenha sido expulso de várias aulas e já tenha freqüentado muitas escolas, Zé Coração não se corrigiu.

Um dia, apareceu em sua escola, um menino chamado Beto. Beto era um menino feliz e ao contrário de Zé Coração,

gostava de fazer amizades.

Por ser muito simpático, Beto logo conquistou a amizade de Zé. E, num instante, Beto já estava falando de Jesus e do

amor de Deus para o Zé. Ele até mostrou um versículo na Bíblia, que dizia:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que n’Ele crê, não

pereça, mas tenha a vida eterna.”

Beto mostrou a Zé Coração, que o amor de Deus por ele e por toda a humanidade havia sido tão grande, que Ele

enviou Seu único filho, Jesus Cristo, para morrer numa cruz pelos nossos pecados, nossos erros. E aquele que crer no

sacrifício de Jesus não apenas terá vida eterna, mas terá também uma vida com objetivos, uma vida mais feliz.

Zé Coração sentiu o amor de Deus por ele, reconheceu as coisas erradas que fazia, e ele resolveu entregar sua vida

a Jesus Cristo, pedindo-lhe para mudar, totalmente, o seu modo de ser. E Jesus ouviu o pedido de Zé, transformando sua

vida. Agora, ele é um menino feliz. (mostrar)

Tic-tac, tic-tac. Agora, Zé Coração tem tempo para ajudar aos outros. Além disso, ele passou a chegar cedo na escola.

(mostrar).

Os seus olhos, agora, enxergam o mundo lindo que Deus criou. Zé, agora, sabe ver as qualidades dos outros (mostrar).

Ele também gosta de ouvir só coisas boas. Os seus ouvidos estão sempre alegres, agora (mostrar).

Os seus pés passaram a andar só em lugares que agradam a Deus. Eles também são alegres. (mostrar)

As suas mãos, agora, vivem dispostas a ajudar os outros. E ele já não tira mais nada dos outros. Suas mãos são alegres.

(mostrar)

Quanto à sua boca, dela, hoje, só saem palavras agradáveis, de estímulo e companheirismo.

Hoje, todos notam a transformação que Jesus fez na vida de Zé. Seus colegas e professores tornaram-se seus amigos

e Zé, passou a ter, agora, uma vida repleta de sentido, uma vida cheia de razão, feliz.

“Entregue sua vida a Jesus e tenha uma vida transformada, como a vida de Zé Coração.”

PIETA E SEU PORQUINHO COR DE ROSA

Margaret J. Tuininga


"Pieta, esse é seu único vestido?", perguntou a missionária. A menina filipina, de semblante triste, timidamente olhou para ela. Então explicou: "Meu senhor é espanhol. Meu pai me vendeu para ele há muito tempo para pagar uma dívida. Ele não me deixa usar outro vestido, senão este feito de pano de saco".

A senhora Wightman, a missionária, olhou com pena para aquele pobre vestido. Era apenas um saco de farinha, velho e desbotado, virado de cabeça para baixo. Buracos rudes tinham sido feitos em baixo e nos lados do saco, para passarem a cabeça e os finos braços da menina. "Deixe-me fazer-lhe um vestido, Pieta", disse a senhora impulsivamente. "Seu senhor não irá ligar se ele não tiver que pagar, não é?"

Um olhar de medo atravessou o rosto da menina, enquanto ela abanava a cabeça vigorosamente. "Obrigada, mas a senhora não entende. Meu senhor é um beberrão e mui cruel. Se eu chegasse em casa com um vestido novo, ele ficaria desconfiado e bravo. Ele me espancaria e depois venderia meu vestido para comprar mais bebida. Ele diz que escravos devem usar as coisas mais fajutas porque não custam nada".

A senhora Wightman, uma jovem missionária nas Ilhas Filipinas, estava dando aulas diárias para crianças num grande pavilhão. Ela tinha descoberto que a hora da "siesta" (descanso depois do almoço) era uma ótima hora para ajuntar as crianças, pois os pais estavam contentes em tê-las longe de suas casas, para que eles pudessem descansar em paz. A classe tinha crescido e mais de cem meninos e meninas vinham correndo assim que a missionária aparecia. Quando as crianças entravam alegremente e barulhentas, Pieta ficava triste atrás das outras crianças com seu vestido gasto.

Um dia, a missionária chamou Pieta novamente ao seu lado. "Eu já decidi a respeito do seu vestido. Vou fazer-lhe um bonito vestido, igual ao que as outras meninas usam. Todo dia eu o trarei comigo para a classe e você o vestirá antes que os outros cheguem. Você poderá usá-lo enquanto as crianças estiverem aqui e, ao sair, o deixará comigo. Gostaria de fazer isto?"

O olhar de Pieta foi a resposta. "Oh! A senhora poderia fazê-lo de cor-de-rosa e com babados, por favor?" Ela sussurrou alegremente.

Nos dias seguintes, a radiante Pieta em seu bonito vestido cor-de-rosa, sentava na primeira fileira; seu faminto coração acolhia cada palavra das histórias bíblicas.

Era a Páscoa e a senhora Wightman contou a história do sofrimento e morte do Salvador Jesus pelos pecados do mundo. Inesperadamente, Pieta a interrompeu:

"Eu sei o que mais machucou o Senhor Jesus".

"O que você quer dizer, Pieta?"

"Algumas vezes, quando eu tenho sido malvada, o meu senhor fica bravo comigo e me pendura na cerca", disse a menina. "Ele amarra arame em volta do meu corpo até eu pensar que vou morrer. O arame machuca meus pulsos e a dor se espalha por todo o corpo, mas a dor mais terrível é bem aqui!" E ela pás a mão no seu coração. "é a dor mais terrível de todas e eu tenho certeza que foi isto que mais machucou o Senhor Jesus".

A missionária ficou chocada ao ouvir do tratamento cruel que a menina tinha sofrido, mas continuou: "Você está certa, Pieta. O Senhor Jesus sofreu mais no Seu coração. Não só por causa da terrível dor da crucificação, mas porque todos os nossos pecados foram postos nEle por Deus e então Deus O deixou sozinho para sofrer o castigo que nós merecíamos".

"Oh! Eu queria que Ele tivesse morrido por mim, também!" Pieta falou com ansiedade marcada em sua voz.

"Ele morreu por você, Pieta", assegurou-lhe a missionária. "Você pode recebê-Lo como seu Salvador agora mesmo!"

"Mas a senhora se esqueceu que eu sou uma escrava? Escravas não podem ser salvas, pois meu senhor me disse que uma escrava não tem alma".

Quão feliz estava a sra. Wightman em poder contar-lhe a história de Onésimo, no livro de Filemom. Apesar de ser um escravo e de ter pecado grandemente, Onésimo tinha aceitado O Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e foi perdoado. Então ela pediu a Pieta que, depois da aula terminar, ela ficasse para poderem conversar juntas.

Quando estavam sozinhas, depois dos outros terem ido embora, lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Pieta. "É maravilhoso que o Senhor Jesus me ama! Eu não consigo lembrar-me de outra pessoa que me tenha amado. Mas eu receio que sou muito ruim para pertencer a Ele!"

"Como assim, Pieta?"

"As vezes, meu senhor me manda à loja para comprar um repolho e eu lhe roubo uma das moedas para comprar um doce para mim. Outras vezes, quando ele é cruel para mim, eu cuspo na água que retiro da cisterna; outras vezes... bem, faço muitas coisas feias!"

"Pieta, é por causa destas coisas que o Senhor Jesus morreu. Jesus já pagou o castigo que você merece, ao morrer sobre a cruz. Ele quer ser seu Salvador".

"Eu quero pertencer a Ele? Como posso dizer-Lhe que eu O quero?"

"Você está lembrada do corinho que cantamos hoje, aquele que diz: 'lava-me e serei mais branco que a neve'? Por que você não pede para o Senhor Jesus fazer isto por você agora mesmo?"

Olhando para o céu, Pieta orou com simplicidade: "Senhor Jesus, lava-me e serei mais branca que a neve". Depois de um momento, ela disse tristemente, olhando para sua professora: "Ele não o fez. Eu me sinto como antes".

"Escute este versículo, Pieta: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo. O que a palavra "crê" significa na sua língua?"

"Significa 'confiar em alguém, aceitar que é assim', ela respondeu pensativa. "Já sei! Eu Lhe pedi que me deixasse mais branca que a neve. Não importa como eu me sinta. Eu posso confiar que Ele cumprirá Sua promessa e o fará!" O rosto molhado de lágrimas começou a brilhar. "Espere até eu contar para o meu senhor! Eu acho que ele não sabe nada sobre isto e eu quero que ele também seja salvo, pois ele é tudo que eu tenho".

No dia seguinte, quando a missionária ajudava Pieta a vestir o seu vestido cor-de-rosa, ela notou uma porção de machucados em seu magro corpo. Pieta explicou: "Meu senhor me xingou e disse que o que a senhora me ensina é tudo mentira e, depois, me bateu. Não sei porque ele estava bravo. É uma história tão boa! Ajude-me a orar para que um dia ele entenda que é uma história verdadeira a história de Jesus". E perguntou: "Haveria alguma coisa que eu pudesse fazer pelo Senhor Jesus por ter me amado tanto?"

A sra. Wightman deu-lhe a responsabilidade de todo dia varrer o pavilhão e, daquele momento em diante, ele estava tão lindo como uma menininha poderia deixá-lo.

Então vieram os dias de muita chuva e de vento. Ventos do nordeste curvavam os co-queiros e as bananeiras até o solo, arrancavam o telhado das casas e jogavam grandes ondas sobre a ilha. Torrentes de água caíam com fúria, era uma chuva que parecia interminável. Era um dos terríveis furacões e, quando a tempestade ter-minou, muitos estavam desabrigados e alguns tinham morrido.

Quando puderam ter novamente sua aula, os meninos e as meninas tinham muitas histórias excitantes para contar e algumas eram histórias bem tristes. A missionária reparou que Pieta estava sentada em seu lugar de costume, mas que não estava sozinha! A seu lado havia um porquinho cor-de-rosa!

"Ora, Pieta, de onde veio este porquinho?"

"Ele é todo meu!" Pieta respondeu com orgulho. "Quando a água corria por nosso quintal, este porquinho veio flutuando nela. Eu pensei que ele estava morto e quase estava. Eu o peguei com um pau e cuidei dele e agora está melhor. Eu já perguntei em todas as casas, mas ninguém sabe de onde ele veio ou quem é seu dono. Então, agora é meu!"

"Isto é muito bom", sorriu a missionária. "Mas seria melhor deixá-lo em casa, pois esta é uma classe para meninos e para meninas e ele poderá atrapalhar a aula".

Medo brilhou nos olhos escuros de Pieta. Ela pegou seu porquinho e o segurou com força. "Não! Não! Não! Eu nunca poderia deixá-lo em casa. Se ele não pode vir, eu tenho que ficar em casa com ele. A senhora não entende. Se eu o deixar em casa, meu senhor pode comê-lo ou vendê-lo e ele é meu porquinho! Ele é a única coisa que eu jamais tive que é toda minha. Ele é para mim algo muito importante!"

"Por que ele é tão importante assim para você?", perguntou a sra. Wightman.

"Quando ele estiver grande, gordo e forte, então eu o darei ao Senhor Jesus. Ele já me deu tanto e eu nunca tive nada para dar a Ele. Eu não estou deixando meu senhor alimentá-lo porque aí ele diria que o porco lhe pertence. Eu estou pedindo comida e lavagem aos vizinhos".

"Eu entendo, Pieta", assegurou-lhe a missionária. "Se você conseguir que ele fique quieto para não nos atrapalhar, você pode trazê-lo sempre".

E assim, o porquinho de Pieta se tornou um fiel membro da classe. Passaram-se semanas e até meses e a sra. Wightman podia ver que a menininha filipina estava tornando-se uma cristã firme. Seu porco também crescia! Um dia, ele apareceu com um laço vermelho em volta de seu gordo pescoço e o sorriso no rosto de Pieta levou sua professora a perguntar: "Hoje é um dia especial, Pieta?"

A menina disse com entusiasmo que "Hoje é o dia que quero dar meu porco ao Senhor. Veja como ele está grande e gordo! Eu não gosto do jeito como meu senhor fica olhando para ele. Amanhã é seu aniversário e eu receio que ele deseje fazer uma festa para seus amigos com meu porco. A senhora daria ele para o Senhor Jesus por mim, hoje?"

Depois de pensar cuidadosamente, a missionária perguntou: "Você gostaria que eu o levasse ao mercado e o vendesse? Poderíamos usar o dinheiro para comprar Bíblias e livrinhos que contam a história da salvação para darmos a pessoas que não ouviram do Senhor Jesus".

Pieta concordou e, depois da aula, a sra. Wightman e o porco de Pieta foram ao mercado. No dia seguinte, Pieta não veio à aula.

Quando três dias se passaram sem ela vir, a sra. Wightman perguntou se alguém sabia se ela estava doente. As crianças se entreolharam com medo. Então um menino disse: "A senhora não sabe? O senhor dela ficou tão bravo quando descobriu que ela tinha vendido seu porco e nem tinha o dinheiro que lhe bateu muito. Ele tinha planejado fazer uma festa com seus amigos. Surrou-a com tanta crueldade que um olho já foi e pensamos que ela está morrendo!"

Horrorizada e com temor no coração, a missionária despediu as crianças e correu para a pequena casa onde tinha sido informada que Pieta vivia com o espanhol. Era uma típica casa de um quarto, construída sobre paus para ficar por cima das águas durante as enchentes. Embaixo da casa, no meio dos porcos, frangos e lavagem, ela viu Pieta.

Engatinhando para baixo da casa, a missionária sentou ao seu lado e pegou a criança doente em seus braços. A pele quente de Pieta indicava a forte febre de que estava possuída e, enquanto a segurava, a menina teve uma convulsão. Lágrimas escorreram pelo rosto da missionária e ela disse: "Oh, Pieta! O que ele fez para você? O que ele fez para você?"

O pequeno corpo estava imóvel em seus braços. Após algum tempo a menina recuperou a consciência. Olhando para ela com seu único olho, Pieta perguntou com voz fraca: "A senhora está chorando? Por que está chorando? A senhora não está chorando por mim, está?"

A missionária não conseguiu responder e Pieta continuou: "Não chore por mim! Eu estarei no céu com o Senhor Jesus logo, logo, e estou tão contente por isso! Por favor, nâo chore por mim, eu mal posso esperar".

Então a sra. Wightman perguntou: "Você acha que conhecerá o Senhor Jesus quando estiver com Ele?"

Pieta respondeu: "Claro que O conhecerei! Ele é o único que terá marcas de pregos nas mãos e nos pés!" Após um minuto, ela sussurrou, olhando para cima de novo: "Quando eu for, a senhora orará por meu senhor, não é? Ele é tudo que eu tenho e eu quero que ele se salve".

Foi difícil para a sra. Wightman responder, pois as lágrimas a engasgavam. Ela sentia tanto ódio contra aquele homem, mas Pieta esperava a resposta e, finalmente, ela conseguiu falar: "Sim, Pieta, eu orarei por sua salvação".

Em poucos minutos, Pieta ficou imóvel em seus braços e a missionária percebeu que seu espírito tinha ido para junto do Salvador a Quem ela tanto amava. Segurando o corpo mole da criança, ela saiu de debaixo da casa e lentamente subiu os degraus. Abrindo a porta com o pé, ela entrou no quarto onde estava o espanhol, com uma garrafa na mão.

Por um momento, a missionária e o homem se encararam. Então, a senhora Wightman disse: "Olhe para Pieta! Ela está morta! Você a matou!"

"E eu com isso?", respondeu grosseiramente o homem. "Ela não tinha alma. Ela era somente uma menina escrava e eu tinha o direito de fazer o que queria com ela. Ela era minha propriedade".

A missionária estava tremendo, mas conseguiu responder: "Sim, ela tinha uma alma e você sabe disso. Pieta agora está no céu. Você é um assassino cruel aos olhos de Deus".

"Saia daqui! Eu não tenho nada a ver com Deus e nem com as coisas que você ensina! Saia daqui!"

"Eu irei num instante, mas antes tenho algo a lhe dizer. Um pouco antes de morrer, Pieta me pediu para fazer algo muito difícil. Ela pediu-me que orasse por você. Ela o amava, apesar de sua crueldade, e queria que se salvasse do castigo eterno. Eu guardarei minha promessa feita a Pieta. Eu orarei para que Deus lhe mostre como você é pecador e que você venha a Ele para obter Seu perdão".

Em casa, a missionária lavou os machucados de Pieta e a vestiu com seu vestido cor-de-rosa de que ela tanto gostava. Com alguns crentes filipinos, tiveram um enterro cristão. Então a sra. Wightman contou-lhes a história toda e Ihes pediu: "Orem comigo para que este homem cruel aceite o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador".

Eles concordaram em orar e orar continuamente, até que este homem fosse salvo. Durante a quarta noite de oração, eles escutaram passos. Olhando para fora, viram o espanhol, cambaleando para dentro do quarto onde eles estavam.

"Há misericórdia em Deus para um homem tão cruel como eu?", ele perguntou. Seus olhos estavam vermelhos e parecia que não tinha comido nem dormido por algum tempo.

Caindo de joelhos, o homem esvaziou seu coração perante Deus, confessando o seu pecado e sua necessidade de Cristo como Salvador. Os crentes mostraram-lhe pela Palavra de Deus que a morte do Senhor Jesus no Calvário tinha pago a sua dívida e ele recebeu o dom da salvação de Deus.

A mudança na vida deste homem foi vista por todos. Imediatamente ele foi ter com seus colegas e lhes compartilhou o que Deus tinha feito por ele. Logo o seu testemunho estava ganhando outros para o Salvador.

A guerra veio com todos os seus horrores. Pearl Harbour foi bombardeada e os japoneses estavam em todo lugar, forçando os filipinos a se prostrarem diante do Imperador japonês. Um dia, o espanhol recebeu ordem para se prostrar.

Sem medo, ele disse que não, pois só adoraria o Deus vivente que o tinha salvo dos seus caminhos cruéis.

Houve um momento de espanto e de silêncio! A ordem foi repetida furiosamente. "Prostre-se para o Imperador ou morra!"

O espanhol não se moveu.

Uma ordem foi seguida de tiros e o espanhol estava com o Salvador a Quem ele aprendera a amar até à morte, e com Pieta, em resposta à sua oração!

Pieta e seu porquinho cor-de-rosa "Histórias Missionárias para Adolescentes" - Edições Cristãs, 1985

A MENINA DOS OLHOS CASTANHOS

Amy, a menina irlandesa que pediu a Deus olhos azuis, cresceu sem conseguir o que desejava, e foi para a Índia como missionária. Ela viu meninas que não eram desejadas por sua família e eram vendidas para os templos como prostitutas para os sacerdotes. Então, ela ficou sabendo o que Deus queria que ela fizesse. Ela tingiu o cabelo e a pele com café. Vestiu saris para se parecer com as pessoas e criou uma casa para essas meninas indesejadas. “Uma irlandesa com olhos castanhos”, disse certa vez uma amiga indiana. “É uma coisa boa. Não penso que você poderia salvar essas meninas se seus olhos fossem azuis.” Agora, Amy sabia por que Deus lhe dera olhos castanhos em vez de azuis. Como Paulo diz em 1Co 9:22, “Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns”. Amy Carmichael não foi para a Índia para viver como estrangeira, ela se tornou como uma indiana. E isso foi algo que Amy sentiu que não poderia ter feito tão completamente se Deus lhe tivesse dado olhos azuis, em lugar de castanhos.




“Podes dar sem amar, mas não podes amar sem dar.”

O MENINO DO AVIAOZINHO

O MENINO DO AVIÃOZINHO.








Em um lugar bem distante daqui, havia um menino que surpreendeu a muitos por sua atitude e determinação.







Esse menino, desde pequeno ia à igreja com seus pais e aprendia muitas coisas sobre Jesus. Era um menino feliz e saudável.







Certo dia aconteceu algo muito triste na vida deste menino, ao voltar de um passeio com a família, houve um acidente, e seus pais vieram a morrer. Ele ficou muito machucado. Depois que saiu do hospital, sem parentes próximos, acabou indo morar na casa de uma tia distante. Num lugar bem longe. A tia por sua vez não gostava muito de cuidar de uma criança que não podia andar.







Ela arranjou um quartinho para ele na velha torre da casa. Cuidava do menino, dava comida e deixava perto da cama, na mesinha água, uns biscoitos, o ao sair dizia para que ficasse quieto. Saia e não aparecia mais, ficava sozinho quase todo tempo. Todos os dias, era a mesma coisa. Ele sofria com a situação, e de saudades de seus pais que o amavam tanto.







Chorava baixinho. Mas nunca se esqueceu das coisas que aprendeu com seus pais e na igreja. Certo dia uma coleguinha veio visitá-lo. O menino ficou muito feliz, e pediu para a amiga trazer uma Bíblia e bastante papel, lápis e caneta. E assim o colega fez: comprou uma linda Bíblia e trouxe bastante papel. Os dois começaram a brincar com os papéis, e fizeram vários aviõezinhos.







O menino teve uma idéia... Escrever versículos no aviãozinho e jogar pela janela. Assim não se sentia tão sozinho. Foi uma idéia feliz, todos os dias caiam vários aviõezinhos pela janela do quarto do menino. Muitas pessoas curiosas pegavam e liam.







E foram ficando tão conhecidos os aviõezinhos que as pessoas queriam conhecer quem os mandava.







Até o prefeito da cidade veio conhecer o menino, e sensibilizado melhorou as condições do missionário Júnior, o menino do avião, Júnior gostou de seu novo nome. Agora ele tinha uma pessoa para cuidar dele o dia todo.







E sua tia teve que mudar seu comportamento, ou seria punida. Júnior se sentia feliz, e seus planos de espalhar o nome de Jesus não pararam por ai,,, mas isso e uma outra história....







APLICAÇÃO







Nós também devemos falar de Jesus para as pessoas, como o missionário Júnior da história. O Senhor quer usá-lo também, e o convida para celebrar a Cristo, Senhor de Missões.







ORAÇÃO







Senhor, quero ser um missionário onde estiver, como eu sou. Usa-me Senhor, ajuda-me a celebrar ao Senhor com todo meu ser. Em nome de Jesus, amém.







ATIVIDADES







Com papel de dobradura ou oficio, peça às crianças para que escrevam vários versículos, e montem vários aviões.



Podem ser entregue para alguém especial ou peça às crianças para levarem para casa e jogarem pela janela.



Será uma experiência divertida e diferente, oportunidade de enviar a mensagem a alguém.



VERSÍCULO PARA DECORAR: IDE POR TODO O MUNDO E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA.MARCOS 16:15

PAULA A PEQUENA MISSIONARIA

Paula era uma menina de quem todos gostavam. Transmitia felicidade em todas as horas. Era assim porque tinha Jesus no seu coração. Desde pequena ia a EBD aprender a palavra de Deus. Por ser muito estudiosa e tirar boas notas, ela conseguiu uma bolsa no melhor colégio. Só que na escola existia um grupo de meninas que humilhava Paula, por ela ser pobre. Elas riam de Paula por qualquer motivo e ficavam sempre contando vantagens como: viagens que faziam à Disney, os presentes que ganhavam e outras coisas mais. Mas Paula nem ligava, ficava tranqüila, ela aprendeu na palavra de Deus que quem tem Jesus tem tudo! Por isso mesmo, ela continuava feliz!






O aniversário dela estava chegando e a mãe dela disse pra ela convidar as amigas do colégio poque ia fazer uma festinha pra ela e seria na EBD. Paula gostou da idéia e pensou que seria uma oportunidade pra falar de Jesus ás coleguinhas, pois as tias iam contar histórias com fantoches. Ao chegar no colégio ela convidou as coleguinhas, muitas se animaram pois seria uma coisa diferente. Mas entre elas havia uma menina chamada Cláudia. Era uma menina insuportável, com o nariz sempre empinado pensando que era a tal! Cláudia começou a rir. "- Aniversário na igreja? Que coisa mais cafona!".





Neste dia aconteceu algo... Na hora do recreio o portão sempre ficava fechado, ninguém podia sair. Mas naquele dia, que surpresa! O portão estava aberto, alguém esqueceu de fechar. As meninas, ao ver o portão aberto, saíram correndo. Menos Paula. Ela lembrou dos ensinamentos de seus pais sobre a obediência. As meninas disseram: "- Você é uma bobona! Lá fora tem pipoca, cachorro quente muitas coisa gostosas...". Mas ao sairem correndo não viram um carro que vinha em alta velocidade... O carro pegou em cheio Cláudia! Gritos, choros a maior confusão. Cláudia foi levada pro hospita, ela eatava muito machucada! Paula sentiu desejo de orar por ela e no outro dia foi visitá-la. Quando chegou lá, teve vontade de voltar, pois lembrou que aquela menina zombava muito dela. Lembrou-se então, de que na igreja havia feito um propósito com Deus, ser missionária! Levar a palavra de Deus a todos. Isso foi numa manhã na EBD, quanto a tia orou por ela. Será que aquele propósito foi só num momento de emoção? A palavra de Deus ensina que devemos amar e orar por aqueles que nos perseguem. Paula encheu-se de coragem e entrou . Cláudia levou um susto ao ver Paula bem ali na sua frente, justo aquela menina que ela sempre criticava. Os pais de Cláudia perguntaram por que naquele dia Paula não fugiu do colégio? Paula respondeu: "É porque Jesus mora no meu coração! E quando temos Ele aqui dentro de nós, somos diferentes mesmo sendo crianças". Os pais de Cláudia nunca tinha visto uma garota assim. E também eles nunca tinham ouvido falar de Jesus. As pessoas não se aproximavam deles por serem muito ricos. E aquela menina em sua simplicidade falou-lhes da palavra de Deus.





Paula visitou várias vezes aquela familia, assim o evangelho foi anuciado. Cláudia e seus pais aceitaram a Jesus como seu salvador. Depois deste acontecimento chegou o dia do aniversário de Paula. Foi uma linda festa! E a palavra de Deus foi pregada através de histórias com fantoches e músicas, assim foi lançada a semente de do evangelho em muitos corações. Paula estava muito feliz! O sonho de ser missonária era uma realidade. Não precisou esperar crescer... Era uma missonária na cidade, no colégio e em qualquer lugar que ia.



E você? Já falou de Jesus para seus amiguinhos? Não perca tempo, faça como Paula. A vontade de Deus é que sejamos suas testemunhas em todos os momentos.

PEDRINHO, UM MISSIONARIO

Pedrinho era um menino muito especial, pois todas as vezes que seu pai viajava quase sempre ele ia junto. O pai de Pedrinho falava:






-Pedrinho! Arrume as suas malas que vamos fazer outra viagem.





-Oba! Que legal! - diz Pedrinho com um sorriso bem aberto - Papai, pra onde nós vamos?





- Nós vamos fazer uma visita ao missionário que trabalha na Tailândia.





Chegando à Tailândia, o missionário os está esperando no aeroporto.





- Papai, olha o tanto de carros. Eu nunca vi tantos carros juntos assim!





- É verdade Pedrinho! Aqui é assim mesmo, quase não dá para andar de tanto carros.





Pedrinho estava super contente com a viagem, porém estava confuso em ver tantos carros e casas juntinhas e pequeninas. Pedrinho, seu pai e o missionário entraram numa casa onde a missionária fazia evangelismo.





- Papai, por que tantas crianças assim juntas?





- Elas estão aqui porque não têm casas.





- E seus pais?





- Filho, depois você me faz estas perguntas.





Até o pai de Pedrinho já estava confuso em ver tantas crianças juntas. De longe Pedrinho vê uma criança que estava muito doente. Ele chega perto dela e pode ver a tristeza daquela criança, sozinha, doente e sem os seus pais. Pedrinho olha para os lados e percebe que o lugar estava sujo, não tinha pessoas suficientes para ajudar aquelas crianças e a única coisa que podia fazer era dar seu lanche para ela.





- Você quer meu lanche? A criança não entendia a lingua de Pedrinho. -Toma! (Pedrinho tira o lanche e dá para crinça doente).





O pai chega e diz:





-Vamos, meu filho, está na hora de voltar.





Pedrinho sai e nem fica sabendo o nome da criança.No caminho de volta o menino não dá nenhuma palavra.Todos estavam tristes em ver aquelas crianças sozinhas e doentes naquele lugar.





- Papai por que todas aquelas crianças estão sozinhas?





- Os pais de algumas morreram, outras foram abandonadas e algumas estão em tratamento.





Pedrinho não podia pensar em outra coisa a não ser nas crianças daquele lugar.





- Papai, o que podemos fazer por aquelas crianças?





-Não podemos fazer nada!





Pedrinho ficou indignado com seu pai e com a situação.





- Filho,vai dormir que amanhã vamos viajar...



- Boa noite, papai.





Pedrinho ora: Senhor Deus, eu lhe peço que ajude aquelas crianças enfermas. Que o Senhor as cure de toda doença e que a sua paz esteja com elas. Em nome de Jesus. Amém!





No dia seguinte Pedrinho tem uma idéia e comunica no café da manhã.





- Papai sabe o que podemos fazer? Vamos falar das crianças em nossa igreja e descobrir quem quer vir a Tailândia ajudar a cuidar delas.Vamos falar de tudo que vimos aqui e pedir a Deus mais pessoas para vir trabalhar. E quando eu crescer, pai, vou ser um missionário aqui.





- Muito bem, meu filho, vejo que você aproveitou bem a sua viagem. Agora vamos que já estamos atrasados, temos que voltar ao Brasil.





- Outra coisa papai: Eu quero dar minha mesada para os missionários que estão trabalhando aqui todos os meses quero contribuir.





-Muito bem meu filho, a junta de Misões tem um programa de adoção missionária. Você pode adotar um missionário e ser um missionário sustentador e, desse jeito, contribuir para a obra missionária.





-Legal, pai, assim eu vou poder contribuir, orar e, quando crescer, ser um missionário.





- Isto mesmo, meu filho, estou orgulhoso de sua decisão.





Depois daquela viagem Pedrinho sempre contribuia, orava e lembrava daquelas crianças. Ele sempre pensava nelas porque nunca tinha visto algo igual. Era tanto sofrimento, tantas crianças sem pais, sozinhas e doentes. Pedrinho aprendeu que Jesus quer ajudar os que não têm paz e que ele também pode orar e fazer algo por aqueles que sofrem.





Extraído da Revista Crianças e Missões

A FORMIGUINHA E A NEVE

Para ouvir esta história, feche os olhos e imagine uma cidade bem bonita. Uma cidade onde bicho fala e homem entende.


Nessa cidade, havia uma formiguinha que trabalhava sem parar. Ficava o dia inteiro procurando alimento para que quando o inverno chegasse ele não lhe faltasse. Nos dias difíceis de trabalho, a formiguinha se alegrava com o canto da cigarra.

- Como é bom ouvir dona Cigarra cantando!

Um dia, sabendo que o inverno estava quase chegando, ela correu para buscar uma última folhinha que havia deixado perto de uma árvore.

No caminho, de repente, caiu um floco de neve bem em cima do seu pezinho. E a pobrezinha ficou presa!

Desesperada, sem saber como soltar o seu pezinho, ficou com medo de morrer de fome ou de frio e começou a gritar:

- Socorro! Quem vai me libertar deste floquinho de neve?

Foi quando viu o Sol no alto do céu e pediu:

- Ó! Sol, você que é tão forte, por favor, derreta a neve e desprenda o meu pezinho...

O Sol respondeu:

- Pobre Formiguinha! Eu não sou tão forte. Mais forte do que eu é o muro, que impede os meus raios luminosos e quentes de passar!

A formiguinha virou-se para o Muro e perguntou:

- Ó! Muro, já que o senhor é tão forte, que tapa o Sol, que derrete a neve, por favor, desprenda o meu pezinho!

O Muro virou-se para a Formiguinha e disse:

- Pobre Formiguinha, nada posso fazer! Mais forte do que eu é o Rato que me rói!

Desanimada, a Formiguinha viu um rato, apressado, passando bem perto do muro e perguntou:



Ó Rato, me ajude! O senhor que é tão forte, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!

O Rato, seguindo o seu caminho apressadamente, fugindo do frio, respondeu:

- Pobre Formiguinha; mais forte do que eu é o Gato, que me come!

Já com poucas forças, a Formiguinha avistou o Gato:

- Por favor, senhor Gato, me socorra. O senhor que é tão forte, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!

O Gato, caindo de sono, respondeu:

- O Cão é mais forte do que eu. Ele vive me perseguindo.

Desanimada, sem saber como sair dali, viu que um cão passava por perto:

- Por favor, senhor Cão, você que é tão forte, que corre atrás do Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!

O Cão, sem dar muita atenção à Formiguinha, respondeu:

- Mais forte do que eu é o Homem, que me bate.

Já perdendo a coragem de viver, sentindo o frio aumentar, viu um homem vindo ao longe. Quando ele chegou perto, ela implorou:

- Por favor, Homem, você que é tão forte, que bate no Cão, que persegue o Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!



O Homem, sentado em uma pedra, preocupado só com a sua vida, respondeu:

- Mais forte do que eu é a Morte, que me mata!

Já bem fraquinha e com muito medo, viu dona Morte se aproximar e implorou:

- Dona Morte, a senhora que é tão forte, que mata o Homem, que bate no Cão, que persegue o Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!

E dona Morte, sem nenhum sentimento, respondeu:

- Mais forte do que eu é Deus, que me governa!

Percebendo que ia morrer, a Formiguinha abaixou a cabecinha e começou a orar baixinho:

- Meu Deus, o Senhor que é tão forte, que governa a Morte, que mata o Homem, que bate no Cão, que persegue o Gato, que come o Rato, que rói o Muro, que tapa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho!

Deus, que tudo ouve e a todos socorre, mandou que a primavera chegasse, enchendo os campos de flores e o céu de luz e brilho.

Vendo a Formiguinha quase morta de tanto frio, colocou-a entre as suas mãos e lhe fez um carinho. Depois, levou para o seu reino onde não havia inverno, onde o sol brilhava todos os dias, enchendo os campos de flores, de alegria e de paz.

E esta história entrou no ouvido e saiu no meu coração...



(Adaptação da história feita pelas autoras da coleção de livros “Baú do Professor – Histórias e Oficinas Pedagógicas)

ALEGORIA DAS FERRAMENTAS

Há muito tempo atrás, em uma carpintaria, quando todo o trabalho havia acabado, as ferramentas começaram a conversar entre si. Elas discutiam para saber qual delas era a mais importante para o carpinteiro.




O Sr Martelo começou: Certamente que sou Eu o mais importante para o carpinteiro! Sem mim os movéis não ficaram de pé!, pois eu tenho que martelar os pregos!



O Sr Serrote logo quis dar a sua opinião: Você Sr martelo? Você não pode ser! Seu barulho é horrível! É ensurdecedor ficar ouvindo toc, toc, toc... O mais importante sou Eu! O serrote! Sem mim, como o carpinteiro serra a madeira? Eu sou o melhor!



Não, não, não! Falou a dona Lixa: Eu sim sou a melhor! Se não fosse Eu os movéis não seriam tão lisinhos e perfeitos! Eu sou a mais importante!



Ah! mais não é mesmo! disse a dona Plaina: Eu é quem deixo tudo retinho, e tiro as imperfeições da madeira. Eu sim sou a indispensável...



Tsc, tsc, tsc... Nada disso, disse a dona Chave de Fenda: Se não fosse Eu, como o carpinteiro iria apertar os parafusos? EU sim sou a melhor!



Ah! não ! Que absurdo! disse o Sr Esquadro: Eu sou o mais importante! Sem mim os movéis ficariam tortos! O carpinteiro nem saberia a medida. EU sou o mais importante!



As ferramentas ficaram discutindo até o dia amanhecer...



O carpinteiro chegou para trabalhar, colocou sobre a mesa a planta de um movél e começou a trabalhar!

Ele usou todas as ferramentas. Usou o serrote, o martelo, o esquadro, a lixa, a plaina, os pregos, o martelo, a chave de fenda, a cola e o verniz para deixar o movél brilhando....



Enfim ele acabou. Chegou o fim do dia o carpinteiro estava cansado, mas feliz com o que tinha feito! Seu trabalho com as ferramentas tinha ficado ótimo!



O carpinteiro foi para casa. Enfim, as ferramentas voltaram a conversar. Só que agora elas ficaram admirando o que tinham feito todas juntas e o carpinteiro. Sabe o que elas fizeram? Um púlpito de uma igreja! E tinha ficado lindo!



Elas chegaram a uma conclusão: Todas eram importantes!! Aos olhos do carpinteiro. Ele usou todas! Sem exceção de nenhuma! E o movél tinha ficado lindo!



Elas descobriram que quando todas trabalham juntas tudo anda melhor!!



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(Moral da história)



O carpinteiro representa JESUS ou o Pastor de sua igreja, dependendo como você vai usar essa história. As ferramentas representam os membros, ou crianças.



Cada um de nós tem um valor importante no reino e na obra de DEUS. É ele quem nós usa e capacita para fazermos a sua obra. Cabe a nós como ferramentas nos deixar ser usados. (você professor pode colocar a moral que vc achar que se encaixa melhor para a sua turma)